Quarta-Feira, 09 de Julho de 2025, 09h31
MANÍACO DE FARDA
"Farsa foi desmontada", diz promotor sobre PM condenado
Da Redação
O Tribunal do Júri reconheceu as duas qualificadoras apresentadas na denúncia pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e condenou o policial militar Ricker Maximiano de Moraes a 12 anos e 10 meses de reclusão, em regime fechado, por tentativa de homicídio qualificado contra um adolescente. A sentença foi anunciada após mais de 11 horas de julgamento, nesta terça-feira (08), no Fórum de Cuiabá.
O réu foi condenado nos termos da pronúncia pelo crime ocorrido em 2018, em Cuiabá. O PM foi denunciado por motivo fútil, considerando que o suspeito atirou por não gostar de ter sido observado durante uma discussão, e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
“O Ministério Público mostrou aos jurados que a defesa se baseava numa farsa, uma mentira inclusive inventada pelo Ricker, no sentido de que, por serem jovens caminhando juntos num bairro à noite, isso justificaria a atitude dele, o que foi totalmente derrubado. No fim, o Ricker mesmo assim sustentou a legítima defesa, algo que não houve”, explicou o promotor de Justiça Jacques de Barros Lopes.
Conforme relatado na época, a vítima estaria indo para casa ao lado de dois amigos, também adolescentes, na Avenida General Melo, quando passou ao lado de Ricker, que estava discutindo com a então namorada. O policial militar atirou pelas costas e atingiu um dos adolescentes. “A farsa dele, de que os jovens tentaram assaltar, foi totalmente derrubada com a análise das imagens das câmeras e dos laudos constantes nos autos. A defesa tentou confundir os jurados, mas os jurados, já experientes, não caíram nesse engodo. Eu demonstrei o caráter dele, ou a falta de caráter, o desvio de caráter, nesse sentido de o tempo todo, ser uma pessoa dissimulada, falsa, mentirosa, ali nos autos. Demonstrei também que ele, por ser uma pessoa preparada, tinha o dever de não agir da forma como agiu, e que essa atitude dele envergonha a Polícia Militar”, explicou o promotor de Justiça.
Feminicídio — No dia da tentativa de homicídio, o policial militar discutia com a então namorada Gabrieli Daniel de Sousa. Neste ano, no dia 25 de maio, ele a matou com três tiros na residência do casal, localizada no bairro Praeiro. O crime ocorreu na frente dos dois filhos pequenos, de 2 e 5 anos, que testemunharam toda a cena.
O Ministério Público de Mato Grosso denunciou Ricker Maximiano de Moraes por feminicídio qualificado, considerando agravantes como violência doméstica, presença de descendentes, o fato de a vítima ser mãe de crianças e o uso de recurso que dificultou a defesa. Além disso, o MPMT requereu o julgamento pelo Tribunal do Júri, a condenação do réu, além de reparação por danos morais e materiais às vítimas.
Maria | 09/07/2025 13:01:58
Que Deus abençoe grandemente!!!! Que sirva de exemplo pra todos os cães disfarçados de homens da lei parabéns ao magistrado e promotor de justiça
elias | 09/07/2025 12:12:57
Graças a Deus nessa caso foi feito justiça agora esperamos perder o posto na policia e salario
PolÃÂcial Militar | 09/07/2025 12:12:13
Coloca o safado na tranca, joga a chave fora, e deixa apodrecer na cadeia.
Nutricionistas da rede escolar recebem formação continuada
Domingo, 13.07.2025 10h12
Pesquisa internacional investiga fungo que causa doença em trabalhadores rurais
Domingo, 13.07.2025 09h36
Maior cratera da America Latina abriga menor cidade de MT
Domingo, 13.07.2025 09h30
Universitário que ameaçou ex-vereadora alega depressão e tenta liberdade no STJ
Domingo, 13.07.2025 08h45
Hospital Regional de Colíder realizou mais de 14 mil cirurgias desde 2019
Domingo, 13.07.2025 08h21