Quinta-Feira, 27 de Março de 2014, 20h10
FALHAS
FGV assume erros banais e concurso da AL pode ser anulado
GILSON NASSER
Da Redação
Um grupo de aprovados protestou nesta quinta-feira na sede da Assembleia Legislativa, em Cuiabá, cobrando a homologação do concurso público realizado no final do ano passado. O concurso está \"suspenso\" desde fevereiro a pedido do Ministério Público Estadual por conta de possíveis irregularidades na correção do gabarito e elaboração das provas de nível médio.
Apesar dos protestos por parte dos aprovados, o certame deve ser anulado. A Fundação Getulio Vargas assumiiu, em ofício encaminhado a Assembleia Legislativa anteontem, que falhas grotescas foram cometidas durante a realização do certame que teve 32 mil inscritos para 420 vagas.
O intuito do MPE era apurar supostas irregularidades em questões das provas objetivas de Língua Portuguesa para nível médio e a suspensão da homologação era necessária até que o procedimento investigatório sanasse todas as dúvidas existentes sobre o concurso. Como o alvo das investigações são os cargos de nível médio, o MP recomendou a Assembleia Legislativa a homologar o concurso realizado para os cargos de nível superior, o que também não aconteceu oficialmente.
NOTA
A Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelas provas, assumiu em nota publicada assinada pelo coordenador acadêmico da Fundação Getúlio Vargas, Clóvis Dottori, que houveram erros grotescos e banais na condução do concurso público. O primeiro deles, foi definido como “erro acadêmico”.
Segundo a nota, o professor responsável pela elaboração da prova das questões de administração pública errou ao usar o conteúdo programático do nível médio na elaboração das provas de nível superior. Inicialmente, a entidade manteve as questões como validadas, argumentando que “quem pode o mais, pode o menos”. No entanto, algumas questões acabaram sendo anuladas “para evitar questionamentos futuros e alterações tardias, o que poderia macular a imagem da organizadora e da instituição contratante”.
O segundo erro admitido pela FGV, foi um erro classificado como “operacional”. O gabarito da prova de Língua Portuguesa para os cargos de nível médio básico – almoxarife, copeiro, garçom, motorista e serviços gerais – está equivocado, pois houve uma confusão com o nível médio administrativo. Segundo a instituição, a falha foi sanada após o recurso feito pelos concurseiros.
Além das falhas nas provas, a Fundação Getúlio Vargas descobriu um equívoco na divulgação do resultado preliminar. A correção do gabarito de Língua Portuguesa para o nível médio básico tornou errado o gabarito dos cargos de nível médio administrativo.
A Fundação lamentou os erros provados pelos erros operacionais e acadêmico, no entanto, garantiu a lisura do certame, destacando que as falhas ocorreram após a aplicação das provas, ‘não havendo indícios ou suspeita em relação ao sigilo e lisura do certame’.
Durante a investigação do Ministério Público, um professor doutor da FGV esteve na capital do Estado prestando esclarecimento aos promotores. O procurador-geral da ALMT, Anderson Godoy, explicou nesta quinta-feira que é necessário aguardar o fim do processo investigatório do MPE quanto aos cargos de nível médio para definir se o concurso será mesmo homologado.
O concurso da Assembleia ofereceu 430 vagas no serviço público do Poder Legislativo, sendo 168 para preenchimento imediato. Os salários variam entre R$ 2.286,22 mil a R$ 6.057 mil.
CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
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AL homologa parte de concurso e chama 212 dos aprovados
Janaina | 28/03/2014 16:04:02
Antes de sair por aà escrevendo seria melhor que se informassem primeiro, nem é tão difÃcil... basta assistir TV, e basta o jornal local. O concurso será homologado, validado, e não anulado. : http://g1.globo.com/.../candidatos-aprovados-cobram...
Felipe | 28/03/2014 16:04:01
Se interpretar corretamente a nota percebe-se que a fgv divulgou que houve um erro material que posteriormente foi corrigido. Vcs realmente acham que isso é um motivo pra anular concurso? Mas como eu disse antes....pra quem realmente não passou é um bom negócio anular.
Felipe | 28/03/2014 15:03:03
pra quem não passou no concurso é bom negócio anular né?
ANTONIO | 28/03/2014 10:10:26
tem que anular mesmo.... só erro
Karina Figueredo | 28/03/2014 09:09:23
De onde saiu a informação sobre o cancelamento fo concurso?! Eu estava na reunião e não ouvia nada disso. Por favor, caro jornalista, explique melhor...
Eduardo | 27/03/2014 21:09:16
Sou um dos aprovados. NUNCA houve a intenção de anular o concurso. Peço que o colega reveja sua fonte.
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