Terça-Feira, 17 de Outubro de 2023, 19h50
XINGAMENTOS
Filhas e ex-mulher denunciam ameaças de desembargador em MT
Diante das acusações, inquéritos foram instaurados pela PJC
LEONARDO HEITOR
Da Redação
O desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), E.S, é acusado por duas de suas filhas, em inquéritos instaurados pela Polícia Judiciária Civil (PJC), tendo uma delas acionado o pai na Lei Maria da Penha. Há ainda uma acusação feita por uma ex-companheira do magistrado, a qual ele ameaçou dizendo ter ‘contatos’ por já ter sido preso, após desentendimentos do então casal. As acusações contra o magistrado foram feitas pelas filhas A.C.V.S e D.L.S.G.R. Em uma delas, E.S é acusado de calúnia e injúria por uma delas, que relata ter um relacionamento complicado com o pai.
Segundo o relato, ela teria chegado 15 minutos atrasada, em casa, quando passou a ser ofendida pelo desembargador aposentado. A filha apontou que ao chegar na residência, o pai estaria bebendo uísque e passou a chamá-la de “gorda”, insinuando que a mesma “estaria com homem” e, por fim, pegou o celular dela e o jogou no chão.
Ela, que é advogada, relatou também que por conta de divergências em relação a salários pagos por ele no escritório que mantém, por conta de ações em que ela atuou, passou a ofendê-la. Entre as ofensas, estavam palavras que atingiam a autoestima da filha, além de acusações de que ela teria copiado uma peça de um processo e até mesmo a acusação de roubo de um HD do escritório.
A advogada relatou ainda que o desembargador aposentado seria alcoólatra e agressivo com ela, relato semelhante ao feito pela irmã, em um dos inquéritos. Em depoimento, E.S afirmou que a filha seria ciumenta e que nunca teve problemas com álcool.
Ele relatou ainda que a vítima faz tratamento psiquiátrico e psicológico, sugerindo até mesmo que ela possui comportamentos bipolares. Segundo o magistrado, a acusação contra ele se deu apenas após o rompimento de um contrato de trabalho.
O relato da filha, no entanto, é semelhante a um feito pela ex-companheira do desembargador aposentado. Em um inquérito que também tramita na PJC, uma amiga da mulher conta que o casal conviveu cerca de 8 meses e que o magistrado bebia muito.
Em setembro de 2022, a testemunha relatou ter recebido um telefonema da amiga, contando que o magistrado havia avançado no então enteado. A mulher teria relatado a amiga que seu filho estava passando o dia com ela, quando E.S, supostamente alcoolizado, pegou uma máquina a de cortar cabelo e dizia que iria cortar o cabelo do adolescente e o chamava de "bichinha".
Ela tentou defender o filho, quando foi agredida pelo desembargador aposentado com empurrões. Por conta do episódio, ela saiu da casa e passou a receber mensagens de E.S com ameaças, dizendo que iria matá-la, bater nela e que ele conhecia muita gente importante.
Mesmo com uma medida protetiva, o desembargador aposentado tentava entrar no apartamento onde o casal morava, o que fez com que a vítima optasse por se mudar do local. Ela levou objetos que o desembargador aposentado havia a presenteado, como por exemplo, um relógio Rolex.
A amiga contou, em depoimento, que E.S gostava de presentear a ex com coisas caras, roupas de marcas e viagens ao exterior. No entanto, ex-companheira do magistrado havia vendido um carro para utilizar parte do dinheiro para comprar euros, passando a usar um carro cedido por ele.
Após a separação, a mulher contou ter permanecido com o veículo, mas que o desembargador aposentado passou a ameaçá-la, caso ela não o devolvesse. Entre as ameaças, estava o de que ele iria mandar “dar uma surra” no filho adolescente da mulher, dizendo ainda que, por já ter sido preso, teria ‘contatos’. Por fim, ele ainda chamou a ex de “vagabunda, puta, substrato de prostituta, regaçada, buxuda, arrombada”, tendo ainda a acusado de roubar o relógio e euros dele.
Operação Asafe
E.S foi preso em setembro de 2018 pela Polícia Federal, após ter sido condenado a seis anos de prisão, mas conseguiu progressão da pena e saiu da prisão em fevereiro de 2020. Ele era investigado por venda de sentenças e o caso veio à tona após a deflagração da Operação Asafe, em maio de 2010. Em um dos casos, o desembargador cobrou propina para manter um prefeito no cargo no período em que estava no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).
Observador | 18/10/2023 10:10:34
Matéria mal feita e sem credibilidade. Não citar os nomes dos envolvidos perde totalmente a credibilidade. Esse FoiaLULISTA só contratam ESTAGIÃRIOS por serem mais baratos.
Zé Loco | 18/10/2023 10:10:10
O nome do desembargador pinguço e agressor de mulher é... EspÃrito Santo (E.S.) Só pode.
rodolfo | 18/10/2023 08:08:50
quem é esse desembargador?? qual é o medo de informar o nome do cidadão??... se fosse o zé ruela ladrão de galinha colocava??
Oi to | 18/10/2023 08:08:07
Se fosse uma pessoa comum.....inclusive sem passagens ou processos na justiça.....a cara e o nome dele estariam estampados nos jornais
Rafael | 17/10/2023 23:11:32
Se é qualquer um citam o nome até da avó do preso. Mas eu dou uma dica pra quem quer saber o nome da pessoa: Evandro Stabi..
´Pensador | 17/10/2023 22:10:58
Evandro
Plinio | 17/10/2023 22:10:51
Robertão , leia toda a matéria que você encontra a sua resposta ! Falha nossa ?
´Pensador | 17/10/2023 22:10:04
Uma pena, filho de excelente advogado, jovem juiz, se perdeu...
Se fosse Policial? | 17/10/2023 21:09:29
Se fosse Policial a cara e o nome completo estaria nos jornais...Mas como é desembargador e tem parentes advogados e ricos..m.É só inicial e passando pano.
ROBERTÃO | 17/10/2023 20:08:49
Esse ex desembargador não tem nome não?
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