Domingo, 05 de Fevereiro de 2023, 17h55
MERCENÁRIOS
Grupo de extermínio ameaça testemunhas; TJ transfere julgamentos
O trio faria parte de grupo suspeito de 20 execuções
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O desembargador da Turma de Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça (TJMT), Marcos Machado, transferiu de cidade o julgament, pelo júri popular, do ex-policial militar Ueliton Lopes Rodrigues, além dos apoiadores Claudiomar de Carvalho e José Pires dos Santos. O trio faria parte de um grupo de extermínio responsável por pelo menos 20 execuções – algumas delas, contra pessoas sem passagem policial -, que atuou em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, até o ano de 2016.
Em acórdão (decisão colegiada) do dia 27 de janeiro de 2023, Marcos Machado, relator do pedido de transferência do júri da cidade de Várzea Grande, concordou com a preocupação do Ministério Público do Estado (MPMT). O órgão ministerial aponta que os membros do grupo de extermínio estariam ameaçando testemunhas e familiares das vítimas.
Alertou que que o julgamento em Cuiabá seria o mais indicado para “minimizar” eventuais represálias. “Na hipótese, a forma de execução dos homicídios, a atuação de organização criminosa armada, a quantidade de agentes envolvidos, inclusive policiais militares lotados em Batalhão da Comarca de Várzea Grande, as ameaças às testemunhas e o conhecimento de jurados sobre a ‘periculosidade’ do grupo, somados, evidenciam o risco à garantia da ordem pública e à imparcialidade do Conselho de Sentença”, reconheceu o desembargador.
Ainda de acordo com o desembargador Marcos Machado, o julgamento deve ser “deslocado para a Comarca da Capital em razão de seu contingente populacional [590.118 mil habitantes], com maior probabilidade de serem escolhidos jurados desconhecidos e sem influência dos requeridos/vítimas e de seus familiares, além de possuir estrutura suficiente a permitir um julgamento imparcial”.
A data de julgamento ainda não foi estabelecida. Segundo o processo, os réus seriam responsáveis pelas mortes de Cleiton Albuquerque de Magalhães, Rodrigo Fernando de Arruda, Luciano Militão da Silva, Eduardo Rodrigo Beckert; além do triplo homicídio ocorrido no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande onde foram assassinados Márcio de Melo de Souza, W.O.P. (menor de idade com 17 anos) e Vinicius Silva Miranda.
Os crimes, de acordo com a investigação, foram praticados pela organização criminosa formada com o objetivo de assassinar pessoas, não somente com antecedentes criminais, mas também sob encomenda, tendo como principal motivação o “comércio da morte”, e não o “exercício de justiça privada”, visto que além de indivíduos que possuem passagens criminais, matavam de forma “mercenária”.
Freud explica | 06/02/2023 09:09:03
Se o ex cb helbert abri a boca o pakolinha cai.....
Zé | 05/02/2023 20:08:04
Só uma dúvida.....o ex vereador apacola.....tá nesse júri aà também???
Claudio | 05/02/2023 18:06:13
O Senhor Pacolla tinha que ser julgado igual a esses policiais afinal de contas se formaram uma quadrilha pois um era aliado do outro e um não estaria cometendo o crime com a proteção do outro... então nada mais justo que ser julgado junto...
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