Cidades

Sexta-Feira, 09 de Outubro de 2020, 12h36

ACIDENTE NO PANTANAL

Helicóptero caiu apenas 15 segundos após piloto acionar botão de pane em MT

G1

 

A aeronave que caiu auxiliava nos trabalhos da Operação Pantanal II. A equipe havia decolado de Corumbá (MS) e estava na região de Poconé (MT) há duas semanas.

Estavam no helicóptero o comandante Renato de Oliveira Souza, da Polícia Civil do Distrito Federal (DF), o copiloto Luiz Fernando Berberick, da Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ), e o 2° sargento PM Emerson Miranda Martins, da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro.

Todos foram resgatados com vida e encaminhados em um helicóptero da Marinha até a cidade de Cuiabá. Eles foram internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) de Mato Grosso.

Bombeiros reforçam combate a queimadas

Nesta sexta-feira (9), o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal enviou 50 militares para auxiliar no combate aos incêndios que atingem o Pantanal no Mato Grosso do Sul. Os bombeiros saíram de Brasília, por volta das 7h, em direção ao município de Corumbá (MS).

Além dos profissionais, a corporação enviou oito veículos e "diversos equipamentos para uso na operação". Os militares que vão participar da contenção das chamas são especialistas em prevenção e combate a incêndios florestais.

De acordo com a corporação, o efetivo enviado não vai afetar a proteção da capital federal, que também sofre com incêndios.

"A situação no Mato Grosso do Sul está muito mais complicada do que aqui no Distrito Federal. Eles [os bombeiros] devem ficar por lá entre duas e três semanas", disse o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel William Bomfim.

Área destruída

Até o dia 3 de outubro, 2.160.000 hectares já haviam sido destruídos no Pantanal mato-grossense. Se somado com a área devastada em Mato Grosso do Sul, esse número chega a 3,9 milhões de hectares.

As queimadas na região duram mais de dois meses. De acordo com o Ibama Prevfogo, a área destruída representa 26% do bioma.

Equipes de vigilância e atenção especial monitoram pontos estratégicos do Pantanal para evitar que o fogo avance.

Desde janeiro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou mais de 17 mil focos de calor no pantanal. Os números são maiores do que todo o ano de 2019, que registrou 10.025 focos. Um aumento de 74%.

 

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