Terça-Feira, 06 de Fevereiro de 2018, 09h56
CUIABÁ-CHAPADA
Instituto avalia impacto ambiental de duplicação da MT-251
JOANICE DE DEUS
Diário de Cuiabá
Uma equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) faz a análise técnica do estudo de impacto ambiental (EIA/Rima) de duplicação dos 44 quilômetros da MT-251 ou Rodovia Emanuel Pinheiro, que passam pelo Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (PNCG). A viabilidade da obra está condicionada à elaboração de um parecer técnico dos analistas do ICMBio. “A análise dos impactos é um dos fatores diretamente vinculados à análise de viabilidade que está sendo elaborada pelos nossos servidores”, informou Luciana Lazzari Ribas Cardoso, coordenadora regional substituta do ICMBio (Coordenação Regional 10 - Goiânia/GO.
O ICMBio é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, responsável pela administração, proteção e fiscalização da unidade de conservação federal, que fica entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães.
Conforme Luciana Cardoso, o ICMbio acompanha o processo para possível duplicação do trecho, em cada uma das etapas, sendo que recentemente (25 e 26 de janeiro), os analistas participaram das audiências públicas realizadas respectivamente em Cuiabá e Chapada dos Guimarães, ambas organizadas pelo governo do Estado. “Recebemos os documentos de EIA/Rima do processo em questão em meados de janeiro, e já temos uma equipe trabalhando na análise técnica dos mesmos, conforme previsto em nossas atribuições”, informou.
Luciana Cardoso reforçou que a análise de viabilidade da proposta está condicionada à elaboração de um parecer técnico feito pelo órgão federal. “Considerando que os trabalhos foram recentemente iniciados ainda não há possibilidade de avaliarmos essa viabilidade”, observou. “Apenas após a conclusão do parecer técnico poderemos nos pronunciar devidamente (sobre a viabilidade ou não da duplicação)”, completou.
Nas audiências pública, o Governo do Estado apresentou o EIA/Rima da obra. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) o documento aponta para a viabilidade da obra ao longo de 44,2 quilômetros da rodovia, entre o trevo de acesso ao lago do Manso e a entrada da Chapada, passando por dentro do Parque Nacional.
À época de realização dos encontros, o titular da Sinfra, secretário Marcelo Duarte, reforçou que a duplicação completa da MT-251 é um sonho para Cuiabá e Chapada, sendo o primeiro passo para concretizar isso é o início da discussão ambiental. “Esta é uma iniciativa de caráter sustentável, que salvará vidas e também fomentará o turismo do nosso Estado”, acredita.
Desenvolvido pela Ecoplan por meio da Sinfra, o projeto apresenta três soluções técnicas para transposição do trecho entre o Balneário da Salgadeira e o Córrego da Mata Fria, passando pelo Portão do Inferno. As três opções pensadas para atravessar o Portão do Inferno são as seguintes: 1) construção de uma ponte suspensa; 2) alargamento da pista fazendo a retirada (corte) de parte do paredão para o alargamento da pista; 3) a construção de um túnel por dentro do paredão. Pelo projeto devem ser construídas ainda pelo menos três pontes sobre os rios Mutuca, dos Peixes e Claro.
O Eia/Rima são documentos técnicos multidisciplinares com o objetivo de realizar avaliação ampla e completa dos impactos ambientais significativos e indicar as medidas mitigadoras correspondentes. Dentro do contexto, o relatório de impacto é um documento público que confere transparência ao EIA, um resumo em linguagem didática, clara e objetiva, para que qualquer interessado tenha acesso à informação e exerça controle social.
Conforme a assessoria da Sinfra, o procurador do Ministério Público Federal, Pedro Melo, explicou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) delegou, por meio da lei complementar nº 140/2011, para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) a responsabilidade para licenciar a obra, que também precisa contar com o aval do ICMBio.
O Governo do Estado tem diversas intervenções realizadas ao longo da rodovia Emanuel Pinheiro desde o início desta gestão em 2015. A Sinfra entregou os 10 primeiros quilômetros da reconstrução da 'Estrada da Chapada'. Do trevo de acesso ao Lago do Manso ao Balneário Mutuca, a rodovia ganhou sinalização, asfalto novo com sete centímetros de espessura e pista com nove metros de largura, incluindo a faixa de segurança.
A Sinfra também executa a obra de duplicação de 3,6 km da Estrada da Chapada (MT-251), do entroncamento com a MT-010 (Atacadão) ao trevo de acesso ao bairro Jardim Vitória (Fundação Bradesco). Serão duas pistas com três faixas de rolamento com 3,5 metros de largura, ciclovia localizada no canteiro central, e cinco metros de calçada em cada lado da via. E no entroncamento entre as duas rodovias será construída uma trincheira de mais de 300 metros, para desafogar o trânsito na saída de Cuiabá e entrada do Centro Político Administrativo (CPA).
Normal | 18/02/2018 16:04:41
Conversa pra boi dormir ! Um estudo destes custa milhões ... vao pagar uma empresa ligada ao ICMBio que não vai ser aprovada e deu ... chapada precisa de um rede de hotelaria , Bancos etc ... se todos dirigem dentro do limite de velocidade vai e volta de Boa questão cultural
fulano | 06/02/2018 15:03:54
penso que se nao duplicar, que fechem a atual rodovia e construam um novo trecho duplicado. mais ainda devendo a duplicação, e construção de um novo trecho
Leal | 06/02/2018 13:01:04
A Chapada precisa de um up grade de qualidade para atrair turistas .Senão a cidade vai murchando cada vez mais ...NEM BANCO 24 HORAS TEM!!Quem não tem conta no BB ou Bradesco está enrolado...Não sei se a duplicação é a melhor ou a única coisa a ser feita,mas que a cidade precisa de atrativos e alguma modernização,precisa...Ou então não haverá dinheiro para investir nas necessidades da população!!!
Raimundo | 06/02/2018 12:12:55
Este ICMBio é um atraso, cabide de emprego para esquerdistas e desocupados, uma ONG fantasiada de autarquia. Parque de Chapada está que dá dó, abandonado, lixo por toda parte, queima até torrar todo ano, e o que está autarquia faz? Nada... Só atrapalha a vida da população e ajuda a arrebentar ainda mais o parque, servindo apenas de viés polÃtico.
Jaime Romaquelli | 06/02/2018 12:12:47
Acredito que o impacto maior da estrada de Chapada não se dará em razão das obras de duplicação, mas sim depois, em razão do funcionamento. Os animais são mortos durante o funcionamento, e com a largura maior, os animais estarão expostos por mais tempo ao perigo oferecido pelos veÃculos. Solução: exigir a construção de galerias pra passagem de animais em todos os “varadouros”, que são as trilhas centenariamente utilizadas pelos animais. Os biólogos sabem certinho onde elas estão.
Felipe | 06/02/2018 12:12:01
Cortar o paredão?! Esses caras devem estar loucos. O paredão eh bonito pelo formato que tem. Uma pó te suspensa tbem vai atrapalhar o aspecto visual do cenário. O trecho entre a salgadeira até a mata fria deve ficar do jeito q está.
Felipe | 06/02/2018 12:12:01
Cortar o paredão?! Esses caras devem estar loucos. O paredão eh bonito pelo formato que tem. Uma pó te suspensa tbem vai atrapalhar o aspecto visual do cenário. O trecho entre a salgadeira até a mata fria deve ficar do jeito q está.
CHAPADA MISTA | 06/02/2018 11:11:54
SONHO DE QUEM TEM CÉREBRO , E INCEBIO VOU TE FALAR SE SOMAR TODOS N DA UM
Fagundes | 06/02/2018 11:11:24
Peçam, implorem, façam abaixo-assinado para quem de direito: ABANDONEM ESSE PROJETO DA DUPLICAÇÃO DA MT 251 DO ENTRONCAMENTO DO MANSO PARA CHAPADA, é fria insistirem, vai ficar mais caro do que partir logo para o trajeto por Campo Verde. A MT 251, no trecho MANSO X CHAPADA é ESTRADA PARQUE.
Julia | 06/02/2018 10:10:33
Sonho de quem? Pode ser de uma parcela da pop, mas não é de todos.
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