Domingo, 04 de Agosto de 2024, 08h05
APITO FINAL
Juiz nega devolver veículo aprendido com "laranja" do CV em esquema milionário
Na operação foram apreendidos bens de criminosos num esquema de R$ 65 milhões
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, João de Almeida Portela, negou a devolução de um Chevrolet Onix que estava na posse de uma suspeita de ser “laranja” de Paulo Witer, também conhecido como “WT”, alvo da operação “Apito Final”.
De acordo com uma decisão publicada nesta sexta-feira (19), o veículo foi apreendido na deflagração da operação “Apito Final”, em abril deste ano. O Onix estava na posse de uma mulher identificada como Jaiane Suelen - apontada como “laranja” de WT.
A suposta proprietária revelou que negociava o veículo com Jaiane, que pediu para ficar um tempo com o Onix para levá-lo em seu mecânico de confiança. Neste meio tempo, entretanto, a Polícia Judiciária Civil (PJC) deflagrou a operação “Apito Final”, apreendendo o veículo na posse da suposta “laranja” de WT.
Na decisão, o juiz João de Almeida Portela analisou que ainda não esta comprovada a propriedade do Onix, mantendo a apreensão do veículo. “Sopesados os argumentos levantados pela parte autora, pode-se afirmar que suas assertivas são incapazes de produzir o juízo de probabilidade necessário ao deferimento da tutela de urgência, uma vez que os documentos encartados aos autos, nesta fase inicial, se mostram insuficientes para comprovar os fatos narrados, de modo que se torna imprescindível incursão processual para a aferição do alegado”, ponderou o magistrado.
Nesta mesma sexta-feira, a 7ª Vara Criminal publicou uma outra decisão que também manteve a prisão domiciliar de Jaiane Suelen. Investigações da PJC apontam que WT usava o time de futebol amador "Amigos do WT" como forma de lavar dinheiro do crime organizado. Ele foi preso na Capital do Estado de Alagoas, Maceió, com o jogador Alex Junior Santos Alencar, onde acompanhava um campeonato, em abril deste ano.
A operação cumpriu 25 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão, além da indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias ligadas a um esquema de R$ 65,9 milhões. A GCCO revela que Paulo Witer “usava” diversas pessoas - incluindo amigos, familiares e advogados atuando como 'laranjas' - para adquirir imóveis, comprar e vender veículos, e também atuar na locação de carros com o dinheiro proveniente das atividades criminosas.
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