Quarta-Feira, 10 de Maio de 2023, 13h20
FLOR DO VALE
Juíza condena contador a 62 anos de prisão por mandar matar advogado em MT
Outros 2 réus também foram condenados pela morte do jurista
SABRINA VENTRESQUI
Da Redação
A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, julgou procedente a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e condenou o empresário e contador João Fernandes Zuffo, de 55 anos, a 62 anos de prisão pelo latrocínio do advogado João Anaídes Cabral, ocorrido em julho de 2021, no município dee Juscimeira (157 km de Cuiabá). A decisão foi proferida nesta quarta-feira (10), mas a íntegra da sentença ainda não foi disponbilizada nos autos.
Além dele, outros três réus foram condenados pela participação no crime. Ronair Pereira da Silva, de 34 anos, foi condenado a 48 anos de prisão e Lucas Matheus da Silva Barreto, de 21 anos, foi sentenciado a 38 anos de reclusão.
A magistrada absolveu o réu João Manoel Correa da Silva, de 23 anos, pelo latrocínio, pois ficou provado que ele não teve participação no crime. Mas, foi condenado pelo crime de organização criminosa, com uma pena 4 anos e 10 meses de prisão.
Zuffo está preso desde 9 de dezembro de 2021. Ele ficou foragido por três meses, após a deflagração da Operação Flor do Vale, pela Polícia Civil para cumprimento de mandados de prisão contra os envolvidos no latrocínio do advogado.
Desde então, houve uma extensa batalha judicial em diferentes instâncias do Poder Judiiário passando pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, (TJMT), pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e chegando ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a prisão preventiva fosse revogada. No entanto, a Justiça manteve a prisão do contador e não acolheu os pedidos da defesa para anular a Operação Flor do Vale e as provas obtidas, inclusive com a quebra de sigilo telefonônico autorizado pela Justiça.
O CASO
João Fernandes Zuffo foi apontado pela Polícia Civil como o chefe de uma organização criminosa composta por ladrões que vinham "tacando o terror" em várias propriedades na região Sul de Mato Grosso, a exemplo de Juscimeira e Rondonópolis (212 km de Cuiabá), cidade onde morava a vítima e também residência do empresário.
Após o crime, praticado na madrugada do dia 17 de julho de 2021, ele ficou foragido por três meses até ser preso pela Polícia Civil em 9 de dezembro do ano passado. O advogado João Anaídes Cabral foi morto com um tiro na cabeça. Outras seis pessoas também foram indiciadas sob acusação de terem participado do latrocínio.
Depois, o juiz de Juscimeira declinou a competência para apreciar pedidos relativos ao inquérito da morte do advogado, transferindo essa responsabilidade para a 7ª Vara Criminal de Cuiabá. A defesa insistiu que todos os atos praticados anteriormente pelo magistrado de Juscimeira fossem anulados, mas o Tribunal de Justiça, negou vários habeas corpus, sempre enfatizando não ser a via processual correta para tal questionamento.
A ação penal relativa ao caso tramitou na 7ª Vara Criminal de Cuiabá e diz respeito aos crimes de roubo majorado (concurso de pessoas, roubo de veículo e com resultado morte), corrupção de menores e organização criminosa até receber sentença condenatória nesta quarta-feira (10).
Em tentativa recente, a defesa impetrou com habeas corpus que buscava colocá-lo em liberdade, sob a alegação de que a prisão preventiva causava constrangimento ilegal. Entretanto, por unanimidade, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou o pedido.
DIPP | 26/02/2024 15:03:58
Meu conterrâneo, vizinho e amigo de infância. De familia ilibada. Inacreditável esse desfecho, não defendo, se cometeu crimes tem que pagar, mas vem de uma famÃlia trabalhadora, honesta, Ãntegra e exemplar.
Bernardes | 10/05/2023 15:03:04
Apodrecer na cadeia é pouco. Esse verme, tem é que receber pena de morte. Desgraçado dos infernos
Cidadão de bem | 10/05/2023 13:01:26
Coitados eles são apenas pobres vÃtimas da sociedade né raul ?
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