Sábado, 15 de Julho de 2023, 09h54
ARES VERMELHO
Juíza condena faccionado foragido e manda citá-lo por edital
Criminoso foi alvo de uma operação deflagrada em 2017
LEONARDO HEITOR
Da Redação
A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, determinou a citação, por edital, de um integrante do Comando Vermelho sentenciado a 4 anos e 11 meses de prisão, em uma ação relativa à Operação Ares Vermelho. A ação foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores, em conjunto com a Diretoria de Inteligência da Polícia Judiciária Civil, em 2017.
Na decisão, a magistrada determina a citação de Alex Vinícius Soares da Silva, condenado a 4 anos, 11 meses e 15 dias de reclusão, por promover, constituir, financiar ou integrar organização criminosa, com emprego de arma de fogo e participação de crianças ou adolescentes. O réu encontra-se foragido da Justiça e tem prazo de cinco dias para recorrer da sentença prolatada pela magistrada.
“Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, julgo parcialmente procedente a denúncia, para condenar Alex Vinícius Soares da Silva, pela prática do crime previsto no art. 2º, §2º e §4º, I, da Lei nº 12.850/2013; e absolve-lo da prática do crime previsto no art. 244-B da Lei nº8.069/1990 c/c art. 29 e 69, ambos do Código Penal. A contagem do prazo inicia-se no dia da publicação do edital na imprensa, se houver, ou da sua afixação. O prazo para apelação correrá após o término do fixado no edital, salvo se, no curso deste, for feita a intimação por qualquer das outras formas estabelecidas neste artigo. E, para que chegue ao conhecimento de todos e que ninguém, no futuro, possa alegar ignorância, expediu-se o presente Edital que será afixado no lugar de costume e publicado na forma da Lei”, diz a decisão.
A ação aponta que o grupo é responsável por ordenar a prática dos crimes de dentro da Penitenciária Central do Estado, e tendo como principais líderes Luciano Mariano da Silva, vulgo “Marreta”; Robson José Pereira de Araújo, vulgo “Carcaça”; Edmar Ormeneze, conhecido como “Mazinho”; e Wagner da Silva Moura, o “Belo”. Consta na denúncia, que os quatro cumprem pena na Penitenciária Central do Estado e são responsáveis por promover, cooptar, orientar e determinar por meio de aparelhos celulares a prática de crimes objetivando capitalizar a facção Comando Vermelho em Mato Grosso.
A maioria das ocorrências tem a participação de adolescentes. Os crimes foram registrados em Cuiabá e em municípios vizinhos, mas também há ocorrências em outros Estados e, até mesmo, em outros países. Ainda consta nos autos, que o grupo criminoso teria criado um estabelecimento empresarial para receptação e falsificação de veículos roubados. Eles teriam sido responsáveis pelo roubo de pelos menos 17 veículos.
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