Quarta-Feira, 12 de Março de 2014, 01h00
Juíza lança campanha de igualdade de gênero no Ceará
A juíza Amini Haddad Campos, titular do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande, lançou na segunda-feira (10 de março) em Fortaleza (CE) a campanha nacional Pró-equidade de Gênero, da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). A campanha foi lançada durante um simpósio promovido pela Defensoria Pública daquele estado em homenagem ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), do qual a juíza Amini Haddad foi a palestrante.
A campanha da AMB tem por objetivo conscientizar a população sobre a igualdade de gêneros em vários aspectos, como carreira (salário, emprego e promoções) e também combater os crimes que são praticados contra as mulheres, como violência doméstica, tráfico para fins de prostituição e turismo sexual.
A juíza destaca que embora a única diferença entre os sexos seja genética, ainda há desigualdade de status social. Para ela, hoje ainda existem espaços definidos para os gêneros, sendo o espaço público para o gênero masculino e o espaço privado para o feminino. “Só existe um gênero, o gênero humano, e todos têm direito a sonhar, ter projetos e desenvolver seus potenciais”.
A campanha pretende envolver todas as camadas sociais, poderes e mídia, para que juntos identifiquem o que pode ser feito na construção dessa identidade humana, sem discriminação de espaços.
Lançada primeiramente em Mato Grosso, no dia 20 de fevereiro, durante o Simpósio Internacional Humanismo, Psicanálise e Justiça, a mesma campanha será lançada em Brasília, na quinta-feira (20 de março), durante o Encontro Internacional de Mulheres Escritoras. Posteriormente atingirá estados como Espírito Santo (28/03), São Paulo, Rio de Janeiro, entre outros, que ainda não tiveram a data agendada.
Pesquisa de 2013 divulgada pela Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), vinculada à Presidência da República, mostra que o Brasil é o 7º colocado mundial em violência praticada contra a mulher por companheiros ou ex-companheiros. “É preciso dialogar com vários setores da sociedade, principalmente com a mídia, que atinge um público maior, para conscientizar as pessoas e criar mecanismos que possam reduzir a desigualdade entre os sexos”, destaca a magistrada.
Embora a posição do Brasil seja crítica, Amini Haddad lembra que em outros países a situação é ainda mais grave, como na África, onde alguns países ainda fazem a extirpação do clitóris das mulheres; a China, com o aborto seletivo de meninas; e a Índia, onde as ocorrências de estupros coletivos são comuns. ”Isso demonstra a desvalorização da mulher na sociedade”.
A palestra da juíza Amini Haddad Campos teve como tema “Natureza Jurídica das Medidas Protetivas”.
Restaurante Prato Popular realiza almoço especial em alusão ao Dia das Mães
Sábado, 10.05.2025 08h50
Penitenciária de VG recebe materiais para alfabetização de adultos
Sábado, 10.05.2025 08h47
Cuiabá recebe festival de divulgação científica
Sábado, 10.05.2025 08h33
Governo de MT entrega escola reformada em distrito
Sábado, 10.05.2025 08h27
Jucemat lidera avanços na digitalização e mostra eficiência
Sábado, 10.05.2025 08h20