Terça-Feira, 21 de Janeiro de 2025, 10h06
ASSÉDIO NO CRECI
Justiça proíbe presidente do Creci de se aproximar de funcionária em MT
Servidora ainda acusa outro diretor de mandar foto de pênis
Da Redação
Uma funcionária do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de Mato Grosso (Creci-MT) recebeu medida protetiva contra o presidente do órgão, Claudecir Roque Contreira, e o superintendente Deivissen, Santana Benites de Oliveira. A decisão do Poder Judiciário proíbe os dois de se aproximarem da vítima por seis meses numa distância de até um quilômetros, após ela denunciar casos envolvendo assédio moral e sexual.
As denúncias incluem ainda manipulação psicológica e ameaças veladas. O Ministério Público do Trabalho e a Polícia Federal investigam o caso.
O Creci-MT afirmou que instaurou processo administrativo para apurar as acusações. “No presente procedimento a vítima relata supostas situações de manipulação psicológica, ameaças veladas e tentativas de intimidação por parte dos requeridos, o que compromete saúde mental e gera receio quanto à sua segurança”, diz trecho da decisão.
Outras medidas protetivas também foram impostas, entre elas, a proibição de estabelecer contato com a vítima, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação. Além disso foi disponibilizado o aplicativo de Botão do Pânico (App SOS Mulher). “Em razão da prática dos crimes de ameaça, perseguição e violência psicológica (art.147, art. 147-A e 147-B, todos do Código Penal) com as implicações da Lei n° 11.340/06, perpetrados em tese”, constatou o Poder Judiciário.
Na última semana, o caso foi revelado pelo site MidiaNews. Conforme a reportagem, o presidente faz os empregados trabalharem além do horário estabelecido, independentemente das condições físicas, incluindo finais de semana, férias e períodos de doença.
Em outro trecho do depoimento, uma funcionária afirmou que o presidente Claudecir Roque e um superintendente gritaram com ela durante uma reunião de mais de duas horas, enquanto ela recebia uma advertência. A mulher disse que foi advertida em razão de um parecer da psicóloga enviada pelo Ministério do Trabalho.
Segundo ela, ao começar a chorar, o presidente mandou que parasse de chorar, pois “não gostava de ver mulheres chorando”. A funcionária ainda informou à PF que tentou denunciar o caso de assédio em Sinop, mas o presidente a impediu, alegando que isso poderia prejudicar sua reeleição como presidente do Creci.
Em relação ao caso de assédio sexual, Beto Correia queria sair com a vítima e, em uma dessas investidas, fez ameaças de demissão e enviou uma foto do pênis.
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