Quinta-Feira, 15 de Maio de 2025, 12h02
CASO RENATO
Justiça quebra sigilos e tenta achar novos "personagens" em MT
PC suspeita que outras pessoas tenham participado de crime
Da Redação
A Justiça determinou a quebra do sigilo fiscal, bancário e telemático do casal de empresários Cesar Jorge Sechi e Junienere Goulart Bentos, de Primavera do Leste, suspeitos de serem os mandantes do assassinato do advogado Renato Gomes Nery, ocorrido em julho de 2024. A medida também atingirá policiais militares presos durante as investigações relativas ao crime, além de um caseiro, suspeito de envolvimento no caso.
O pedido de quebra de sigilo foi feito pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), que aponta que o casal teria repassado R$ 200 mil pelo homicídio. Um policial que delatou a trama criminosa teria sido um intermediário entre os empresários e o executor do crime, que não recebeu o dinheiro prometido pelo crime.
Renato Nery foi baleado quando chegava no escritório dele. Segundo a Polícia Civil, o atirador já estava esperando pelo advogado e, após atirar, fugiu do local em uma moto. Uma câmera de segurança registrou o momento em que Renato caminha até a porta do escritório, é atingido pelos disparos e cai no chão.
O advogado morreu um dia após ser baleado. O corpo dele foi sepultado em Cuiabá, na manhã do dia 7 de julho. Familiares e amigos prestaram as últimas homenagens. Ele foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e conselheiro Federal da OAB, na gestão 1989 – 1991.
A Polícia Civil, inclusive, investiga quem ficou com os R$ 200 mil repassados pelos empresários. O casal havia sido alvo de uma das fases da Operação Office Crime, deflagrada em abril, ocasião em que tiveram determinadas contra eles medidas cautelares como o monitoramento por tornozeleira eletrônica. À época, eles eram investigados como suspeitos de intermediarem o crime, incluindo o repasse da arma de fogo para os executores do advogado. Eles foram presos no último dia 9, em uma nova fase da operação.
De acordo com a Polícia Civil, o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, apontado como um dos intermediadores, alugou a chácara com a intenção de matar Renato Nery. Ele confessou o crime e foi indiciado juntamente com o caseiro do local, Alex Roberto de Queiroz Silva, apontado como o atirador que executou o advogado.
As investigações apontaram que a morte de Nery foi motivada por disputa de terra. Segundo a polícia, o advogado não temia morrer, mas sim perder suas terras, que tentava transferir para o nome das filhas.
JOSE SILVA | 15/05/2025 15:03:24
E MUITA AMBIÇÃO. PRA QUE. NÃO VAI LEVAR NADA, SOMENTE UM TERRENO DE 3X1. E QUEM MANDOU E QUEM EXECUTOU ACHAM QUE ESTÃO NOS TEMPOS DA CAVERNA ONDE A COMUNIÇÃO ERA FEITO POR FUMAÇA. SUBSTIMARAM A TECNOLOGIA.
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