Sábado, 14 de Setembro de 2024, 17h30
VIDA BANDIDA
Líder do CV em MT recorre, mas TJ mantém pena de 13 anos de prisão
Sandro Louco é considerado de alta periculosidade
DIEGO FREDERICI
Da Redação
A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve a pena de 13 anos e 4 meses contra Sandro Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, apontado como principal líder do “Comando Vermelho” de Mato Grosso.
Os desembargadores da Segunda Câmara seguiram por unanimidade o voto do desembargador Rui Ramos, relator de um recurso ingressado por “Sandro Louco” contra a sua condenação. A sessão de julgamento ocorreu na última quarta-feira (11).
Conforme matéria do FOLHAMAX na última sexta-feira (6), “Sandro Louco” pegou 13 anos e 4 meses num processo derivado da operação “Ativo Oculto”, que apurou um esquema de lavagem de dinheiro de recursos do tráfico de drogas e outros crimes.
A defesa do líder do CV de Mato Grosso alegou que teve acesso a documentos juntados pelo Ministério Público do Estado (MPMT), autor da denúncia, somente “ às vésperas do início da audiência de instrução e julgamento”.
O desembargador Rui Ramos não concordou com o argumento, revelando que as provas foram disponibilizadas uma semana antes da audiência, além da defesa não ter comprovado o “prejuízo” com a suposta falta de acesso.
Segundo informações da sentença condenatória, “Sandro Louco”, mesmo preso, continuava exercendo a posição “01” na facção criminosa “Comando Vermelho” em Mato Grosso. Na cadeia, o líder tinha acesso até mesmo à “Netflix”.
Na Penitenciária Central do Estado (PCE), onde está detido em Cuiabá, o líder do “Comando Vermelho” usava o “login” de uma advogada, identificada como Diana Alves Ribeiro, para assistir às séries e filmes do serviço de streaming.
ATIVO OCULTO
“Sandro Louco” foi o principal alvo da operação “Ativo Oculto”, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que cumpriu 271 mandados judiciais - 34 de prisão, 112 de bloqueio de bens e 125 de busca e apreensão. Além dele, outras lideranças do “Comando Vermelho” são suspeitas de lavagem de dinheiro e ocultação de bens proveniente de crimes praticados pelos membros da facção.
De acordo com o Gaeco, “Sandro Louco” e sua esposa, Thaisa Silva Rabelo, “comandavam”” o CV no estado, apontando que ela seria o “braço social” da organização, responsável pela distribuição de cestas básicas à comunidade carente e as famílias de faccionados presos.
Durante a deflagração da operação “Ativo Oculto”, em março de 2023, o Gaeco apreendeu na casa da tia de “Sandro Louco”, Irene Pinto Rabelo Holanda, um revólver calibre 38, além de 12 munições e R$ 36,5 mil em espécie. A parente do faccionado contou que a arma foi fornecida pelo sobrinho para sua proteção, e que ela já foi vítima de furto e roubo. Em relação ao dinheiro, a mulher explicou que guardava a quantia para a cirurgia de sua neta.
Carlos Nunes | 15/09/2024 07:07:10
Pois é, pelo menos tio LOUCO ainda tem onde recorrer...já a professora de 71 anos, IRACI NAGOSHI, presa e condenada a 14 anos...e a Dona JUPIRA, cuidadora, presa e condenada a 14 anos também...pelo dia 8 de Janeiro, não tem pra onde recorrer. Placar: integrante do CV 13 X 14 pra professora e pra cuidadora. Perderam pro CV. Esse é o verdadeiro PERDEU MANÉ. PaÃs que persegue professores não tá lá essas coisas...tá mal pra burro. O pior foi a prisão do professor aposentado, JAIME JUNKES, que tem CÂNCER DE PRÓSTATA em estágio avançado. Esse coitado desse professor deve ser o cara mais perigoso do Brasil...vai pegar 14 anos também ou 17 anos?
João José | 14/09/2024 20:08:31
Vai morrer na cadeia
Leal | 14/09/2024 18:06:39
É muita cara de pau um tranqueira desse recorrer de pena!! E sai distribuindo ?cestas básicas? para calar a boca dos pobres e pouco esclarecidos!!! Método recorrente de bandido do ser idolatrado entre simplórios?
Cuiabano | 14/09/2024 18:06:03
Não entrou nem a cabeça já tá esperneando kkkkkkkkkkkkk
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