Sábado, 11 de Junho de 2022, 18h00
ERRO MÉDICO
Mãe exige R$ 500 mil de hospital de Cuiabá após morte da filha em bariátrica
Paciente faleceu 4 dias após procedimento e suposta negligência
DIEGO FREDERICI
Da Redação
A mãe de uma mulher que não resistiu a uma cirurgia bariátrica realizada em Cuiabá no ano de 2018 no hospital São Matheus pede na justiça uma indenização de R$ 500 mil, mais o pagamento de uma pensão mensal. A filha F.A.G.R teria sido vítima de suposto erro médico e faleceu quatro dias depois do procedimento.
De acordo com informações do processo, uma mulher foi diagnosticada com “refluxo patológico supraesofágico”, sendo recomendada pelo seu médico a realizar uma cirurgia bariátrica para "resolver a enfermidade e reduzir o peso da paciente”.
Na manhã seguinte ao procedimento, porém, as complicações da cirurgia começaram a aparecer.
“Na manhã seguinte a [paciente] permaneceu lúcida e com dores locais. Relata que as dores se intensificaram, passando sentir falta de ar, e em seguida foi concedida alta médica, mas apenas não foi efetivada porque a autora se recusou levar a [paciente] para casa no estado em que se encontrava. Relata que durante a noite do mesmo dia a [paciente] foi atendida por uma médica plantonista e após medir a pressão arterial informou que estava tudo normal”, diz trecho do processo.
Já no segundo dia após a cirurgia, a mulher, que tinha realizado a cirurgia bariátrica, não conseguia mais falar, apresentando os olhos “amarelados, fundos, com pupilas dilatadas e sem fixar um ponto”. Ela passou a ser medicada com morfina, e só depois de 48 horas foi “entubada”, não resistindo as complicações.
Conforme a mãe da vítima narra no processo, tanto o Hospital São Mateus, quanto o médico, se recusaram a assinar o atestado de óbito da paciente. “Explica que o laudo atestou como causa da morte choque hipovolêmico, quando há grande perda de sangue, causado por hemorragia interna. Por fim, requer a condenação dos requeridos, de forma solidária”, conta a mãe nos autos.
Em suas defesas prévias, o Hospital São Mateus alegou que não praticou nenhuma “conduta ilícita”. Já o médico apontou que não há comprovação da ocorrência do suposto erro médico.
O caso está sob análise do juiz da 7ª Vara Cível do Tribunal de Justiça (TJMT), Yale Sabo Mendes. Em decisão do último dia 2 de junho ele determinou a realização de uma perícia, além de decretar o sigilo dos autos.
Após o levantamento do especialista, o magistrado terá mais elementos para decidir sobre o pagamento ou não da indenização e da pensão.
Francisco | 11/06/2022 21:09:55
Também, com essa criação de "Faculdades de medicina" em cada esquina, querem o quê ? A mão de obra está desqualificada. Meus pêsames à famÃlia.
Juíza revoga tornozeleiras de "assistentes" de tesoureiro do CV
Sábado, 02.08.2025 12h10
Programa já recebeu 69 mil cadastros em Cuiabá
Sábado, 02.08.2025 11h05
Prefeitura reforma no Hospital da Lions com novo padrão de leitos
Sábado, 02.08.2025 10h54
TJ mantém condenação de Mikael Chumaqui por tráfico de drogas em MT
Sábado, 02.08.2025 10h15
Conferência Municipal de Saúde encerra com propostas
Sábado, 02.08.2025 09h03