Terça-Feira, 03 de Setembro de 2024, 17h57
DESPEDIDA
Morte de religiosa causa comoção em igreja de Cuiabá
Da Redação
O falecimento da Irmã Eva Euclides de Freitas, no último sábado (31), em Blumenau, causou imensa comoção na Arquidiocese de Cuiabá. Isso porque, no mês vocacional, enquanto a Igreja celebrava a chegada de cinco futuros padres, se despedia da Irmã amiga e professora do Colégio Maria Auxiliadora (CEMA).
A religiosa, nascida em Iturama, Minas Gerais, em 29 de dezembro de 1959, iniciou sua jornada como aspirante das Missionárias do Bom Jesus em 1976, em Cuiabá. Irmã Eva fez sua profissão religiosa em 22 de dezembro de 1979, foi Missionária do Bom Jesus, congregação criada por Dom Orlando Chaves em 1966 e que atendia as famílias no antigo Departamento de Assistência Social Arquidiocese (DASA).
Ao longo de sua vida, Irmã Eva atuou em diversas comunidades. Ela foi missionária em Nobres, Novo São Joaquim, Barra do Garças, em Cuiabá na região do grande CPA e em Barão de Melgaço. Ela também foi diretora do Asilo Santa Rita e, mais recentemente, liderava o Centro Educacional Maria Auxiliadora (CEMA).
Conhecida por sua dedicação, fé e amor, Irmã Eva marcou a vida de muitas pessoas. Padre Alessandro, em homenagem, destacou o carisma e a capacidade de Irmã Eva de transmitir fé, esperança e caridade. "Ela sempre foi uma mulher de bom convívio, transmitindo paz e alegria em todas as suas relações, tanto com as irmãs quanto com alunos e professores," relembra o padre.
Irmã Eva estava em Blumenau, onde se mudou no ano passado enquanto aguardava um transplante renal. A luta dela reflete a realidade de mais de 42 mil pessoas no Brasil que estão na fila por um transplante de órgão, segundo o Ministério da Saúde. Na última segunda-feira (02) a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), emitiu uma ordem de serviço para a retomada dos transplantes de rim em Mato Grosso pelo Hospital São Mateus.
Dom Mário, arcebispo metropolitano, realizou a celebração da Santa Missa de corpo presente, às 8h, com amigos, servidores, alunos e familiares da Irmã. Na homilia ele lembrou da resiliência da Irmã Eva e destacou a importância do comprometimento com a vontade de viver, especialmente neste mês de setembro, mês dedicado a prevenção ao suicídio.
“Esperança! Rezemos para que as pessoas que estão na fila de espera por um órgão tenham esperança de viver. Que a morte da Irmã Eva nos motive a persistir nos tratamentos, com alegria. Foi isso que a Irmã Eva nos ensinou nesse último ano”, destacou o arcebispo.
O corpo da Irmã Eva foi velado do Colégio Cema e sepultado às 17h no cemitério Parque Bom Jesus, em Cuiabá.
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