O Ministério Público do Estado (MPE), por meio da 6ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande, instaurou um inquérito civil contra a Prefeitura de Várzea Grande, visando apurar as consequências da desativação do Terminal de ônibus André Maggi, localizado no município. De acordo com informações trazidas ao MPE, a desativação estaria ocorrendo de maneira precipitada, em prejuízo dos passageiros e com resultados ruins no trânsito da cidade. Além disso, o Conselho da Cidade de Várzea Grande noticiou que a medida carece da prévia elaboração do Plano Municipal de Transportes, previsto no Plano Diretor.

O promotor de justiça Rodrigo de Araújo Braga Arruda determina a adoção de algumas providências, como oficiar ao secretário municipal de Serviços Públicos e Transporte Roldão Lima Júnior “requisitando-se resposta às seguintes indagações: a) em que data ocorrerá a desativação integral; b) houve estudo técnico que respaldasse a desativação – encaminhar cópia caso positivo; c) a decisão levou em consideração o posicionamento do Conselho Municipal de Transportes e o Conselho da Cidade; d) após a desativação, como o serviço será prestado e se a estrutura necessária para isso é adequada, inclusive no que se refere aos direitos dos idosos e PNE's”, diz trecho da instauração.

A Prefeitura tem um prazo de 10 dias para responder as questões.No final da tarde desta quinta-feira (30), o promotor se reunirá com o secretário de Serviços Públicos e Transporte para tentar adiar a desativação do Terminal.

Se ocorrer a desativação, os usuários terão até 1h30 para fazer a integração entre um coletivo e outro. Todos os ônibus que foram remanejados passarão pelo centro da cidade, e também pelas avenidas Couto Magalhães, Filinto Müller, Alzira Santana e Júlio Campos.