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Domingo, 16 de Junho de 2019, 19h15

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MT se prepara para seu 1º casamento comunitário gay

Gazeta Digital

Luiz Leite

Jéssica Bandeira, Josiane Marconi e Jocimara Neves

A duas semanas do primeiro casamento comunitário voltado à população LGBT de Mato Grosso, os noivos se reuniram em um ‘piquenique’ no Parque das Águas.

A coordenadora do grupo ‘Mães pela Diversidade’, Josiane Marconi, conversou com o GD sobre a importância do projeto, realizado pelo Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual. “É muito importante essa pauta para população LGBT, porque casamento é um documento civil, em que as pessoas têm direito” Afirma Josiane, que vê o casamento como uma conquista de direitos civis, além da celebração do amor e da família. 

Juntas há 7 anos, Jéssica Bandeira e Jocimara Neves viram no casamento comunitário a oportunidade de finalmente oficializar a união. “É de grande importância para a gente. A gente sabe que a sociedade é muito preconceituosa e por duas vezes a gente tentou se casar e não conseguimos, por não bater a renda e a gente encontrou a Josi, uma pessoa que tá podendo realizar todos os nossos sonhos", disse Jéssica. 

Marcado para o próximo dia 28, o casamento já conta 13 casais, formados por; lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis. 

Casamento homoafetivo no Brasil 

A união estável entre pessoas do mesmo sexo, no Brasil, começou a se tornar possível em 2011, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) mudou o entendimento do código civil, onde a família era formada por um homem e uma mulher. Já em 2013, uma resolução publicada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) permitia os cartórios registrarem casamentos homoafetivos. 

Em pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017 houve um crescimento de 275% no número de casamentos homafetivos em Mato Grosso. No mesmo ano, em Cuiabá, o crescimento foi de 200%.

 

 

Josiane Marconi, casamento gay

Josiane Marconi, casamento gay

Comentários (4)

  • Marcio |  17/06/2019 07:07:55

    Como sempre, o STF legisla e, simplesmente, ignora a inexistência de Lei. A lei é clara: casamento só entre homem e mulher, o restante, ainda que o ativismo dos ministros do STF em prol da causa gay, queira, não há fundamentação, assim como a última aberração que é equiparar a tal "homofobia" a crime de racismo. No Brasil não há homofobia e equipará-lo a um crime sem lei que o defina, só mostra como o STF esquerdista, simplesmente, ignora a Constituição Federal.

  • Shomano |  17/06/2019 06:06:13

    Gasto público com algo desnecessário. E ainda chamam isso de família!?

  • Pagador de impostos |  17/06/2019 04:04:18

    Desde que não estejam usando dinheiro público dos impostos pagos pela população. Fim dos tempos mesmo Hem???? Cadê o meteoro que não cai logo?

  • Paolo |  16/06/2019 22:10:41

    LIXO NADA MAIS QUE ISSO.

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