Uma nota do Centro de Informações Estratégicas da Vigilância em Saúde de Cáceres apontou que não há casos suspeitos da chamada “Varíola dos Macacos” no município. Nesta segunda-feira, chegou a ser especulada a informação de que um paciente estaria em observação e que estaria com a doença, o que foi negado pelo órgão.

Há um caso suspeito na Bolívia e o paciente está em isolamento. Inicialmente, a informação seria a de que uma pessoa que teria entrado na cidade tinha ferimentos nos braços semelhantes aos ocasionados pela doença. A secretária Municipal de Saúde de Cáceres, Elis Fernanda de Melo Silva, confirmou que um caso estava sendo investigado.

Porém, a informação foi desmentida pelo Centro de Vigilância em Saúde. "O CIEVS-Fronteira informa a toda população de Cáceres que até o momento não existe caso suspeito de Varíola dos Macacos notificado a Vigilância Epidemiológica no município de Cáceres. As unidades de saúde do munícipio não realizaram nenhum atendimento a paciente com sintomatologia compatível com caso”, diz a nota.

O município emitiu um alerta para os estabelecimentos de saúde localizados na cidade. As autoridades sanitárias aguardam o resultado dos exames do caso suspeito em território boliviano, para definir quais os próximos passos.

O que é?

A varíola dos macacos é uma doença infecciosa que passa de animais para humanos, causada por um vírus. A doença foi identificada pela primeira vez em 1958 entre macacos de laboratório, mas o primeiro caso em humanos foi notificado em 1970, na República Democrática do Congo.

Os primeiros sintomas da doença começam com febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares, ou seja, sintomas inespecíficos e semelhantes a um resfriado ou gripe. Em geral, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem as lesões na pele.