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Segunda-Feira, 14 de Abril de 2025, 14h09

POLÊMICA

Prefeito determina retirada do cercamento das praças

Da Redação

 

As praças com aspecto de prisão não vão fazer mais parte da realidade urbana de Rondonópolis. Em comemoração aos 100 primeiros dias de governo, o prefeito Cláudio Ferreira anunciou neste domingo (13) a determinação para retirada das grades de cercamento de todas as praças públicas no município. “Considero que o cercamento das praças foi um ataque ao bom uso do recurso público, daquilo que realmente é prioridade”, afirma.

A retirada das grades nas praças da cidade começa neste fim de semana e, conforme o gestor, os materiais serão todos reaproveitados em outros espaços públicos que realmente necessitam, para que não haja desperdício do bem público. Cláudio adiantou, por exemplo, que essas grades vão ser reaproveitadas para o cercamento do prédio que abriga a Unemat em Rondonópolis, na área do antigo aeroporto, na recomposição da cerca do Horto Florestal, entre outros.

De acordo com o prefeito, a decisão pela retirada dos cercamentos ocorre em função de várias razões. Em primeiro lugar, ele observa que a sociedade não aprovou a medida do antigo gestor, havendo um grande descontentamento. Em segundo, porque aponta que estão impedindo o uso da população, com o livre acesso. Em terceiro, porque, ao contrário do prometido, não forneceu segurança nenhuma aos usuários, uma vez que não havia fechamento nas madrugadas e nem vigilantes. “O cercamento das praças foi uma grande bobagem”, externou.

 

Além disso, Cláudio Ferreira analisa que não há sentido arquitetônico para se fechar praças públicas. Ele atesta que o cercamento deixou a cidade mais feia e tirou as praças do contexto urbanístico. “As praças são para se usar e circular livremente... Elas têm que ser um ambiente bonito, seguro, iluminado, para entretenimento e lazer, bem como para contemplação. Não são um lugar que deve ser isolado, mas para uso coletivo. Então, não existe lógica em cercar uma praça”, pontuou.

O prefeito enfatizou ainda sobre o desperdício de recurso público em investir em algo que não é necessário. “O cercamento das praças foi uso inapropriado do recurso público. Vamos restabelecer a lógica agora”, completou.

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