Cidades

Domingo, 18 de Agosto de 2024, 08h10

DÍVIDA

Sargento é investigado por ameaçar herdeiro de imóvel e foge de sindicância

Trata-se de uma confusão envolvendo cobrança de aluguéis

LEONARDO HEITOR

Da Redação

 

A Polícia Militar determinou que um segundo sargento da reserva remunerada se apresente na primeira companhia de Nobres (146 km de Cuiabá) para ser citado sobre uma sindicância instaurada contra ele pela corregedoria da corporação. O militar é acusado de ameaçar e ofender um homem que teria uma dívida com ele, chegando até mesmo a cobrar os aluguéis devidos pela inquilina da vítima.

De acordo com a sindicância, o segundo sargento da reserva remunerada da PM, Roosevelt Ferreira da Silva, é suspeito de realizar cobranças indevidas, além de ameaças e ofensas verbais a um homem de iniciais R. M. S. Segundo a denúncia, ele pressionava a inquilina de um imóvel, que está em processo de inventário, cobrando o aluguel alegando ser dono de metade da casa.

O militar justifica a ‘alegação’ pelo fato de que um dos herdeiros do imóvel, R. M. S, possui uma dívida com ele no valor de R$ 55 mil. O proprietário da casa, então, pediu que Roosevelt parasse de cobrar sua inquilina, o que motivou os xingamentos e ameaças de morte contra ele.

Por conta do episódio, foi instaurada uma sindicância contra o policial militar, mas o encarregado pela investigação não conseguiu localizá-lo. Foram feitas várias tentativas de encontrá-lo, mas nenhuma delas com êxito. No entanto, foi apontado que o segundo sargento tem conhecimento do episódio, já que foi feito contato com ele por telefone, no dia 10 de julho, informando da apuração.

À ocasião, Roosevelt informou que deveria comunicar seu advogado, mas não informou quem seria o profissional, nem passou seu contato ou e-mail, encerrando a chamada em seguida. Desde então, o policial militar passou a não mais atender os telefonemas feitos pelo responsável pela sindicância.

No dia 11 de julho, o responsável pela sindicância tentou localizar o militar em sua residência, para fazer a citação, mas não o encontrou. Ao tentar contato pelo telefone, as chamadas foram encaminhadas para caixa de mensagem. Já no dia 15, ao procurar novamente a casa do policial, o agente foi recebido pela esposa do policial, que revelou que o marido estava em Nobres, acompanhando sua mãe ao médico. Como não encontrou o sargento, foi determinado que ele se apresente ou será julgado à revelia.

“Que após retornar para cidade de Nobres este sindicante fez diligências no local indicado pela esposa do Sindicado, porém não obteve êxito em localizá-lo; que em todas as diligências realizadas foram tentadas diversas vezes fazer contato com o Sindicado via telefone e WhatsApp porém todas encaminhadas para caixa de mensagem. Que diante as inúmeras tentativas de fazer a Citação do Sindicado, estando assim em lugar incerto e não sabido para que compareça às 15h00min do dia 30/07/2024 na Sede da 1°Cia PM de Nobres situada na rua Curitiba, Bairro Ponte de Ferro, fins de ser qualificado e interrogado sobre os fatos, e nesse dia poderá estar acompanhado de defensor ou constituir advogado para assistir-lhe na Sindicância, sob pena de seguir o processo à revelia”, diz a determinação.

Comentários (2)

  • Zoad |  18/08/2024 10:10:05

    Rapa...tão sem assunto mesmo heim! Política pegando fogo, gente morrendo, Pantanal em chamas e tão divulgando sindicância de PM?

  • Cidadao |  18/08/2024 08:08:57

    Corta o salário dele........ele aprece rapidinho

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