Domingo, 08 de Junho de 2025, 18h40
CERCO AO CRIME
Sejus avalia aderir a bloqueadores de sinal nas penitenciárias de MT
Com frequência, celulares são apreendidos em cadeias, principalmente na PCE
FRED MORAES E MARIANA DA SILVA
Gazeta Digital
Joao Vieira
O secretário de Estado de Justiça de Mato Grosso, Victor Hugo Bruzulato, declarou que não descarta a possibilidade de instalação de bloqueadores de sinal nas penitenciárias para evitar que criminosos de alta periculosidade e chefes de organizações criminosas detidos se comuniquem com integrantes de facções fora dos presídios. Conforme o titular da pasta, o Estado tem feito esforços constantes para que a entrada de aparelhos celulares e outros ilícitos sejam evitadas e que os itens que já circulam nas cadeias sejam retirados de circulação.
“Nós tivemos a prova de conceito por parte de uma empresa ainda quando o sistema penitenciário estava pertencer à Secretaria de Segurança Pública, mas por motivos técnicos, isso não avançou. Obviamente que a gente estuda, sim, a implementação dessa medida aqui, mas nós já temos várias ferramentas tecnológicas nos presídios aqui do Estado de Mato Grosso. [...] Nós não descartamos essa possibilidade e estamos estudando, sim, porque vem complementar um trabalho de controle feito pela polícia penal”, enfatizou.
O secretário ainda aponta que líderes de facções criminosas estão isolados em um raio de segurança máxima, em uma medida para conter o avanço da criminalidade no Estado e que ferramentas tecnológicas complementares como scanner corporal, detector de metal e o equipamento de raio-x têm sido implementadas e contribuído para conter a entrada dos materiais ilícitos, o que também fortalece o trabalho da polícia penal nas unidades.
“A gente faz operações constantes nas unidades prisionais e na última operação realizada na semana retrasada, em 80% das nossas unidades, nós não encontramos celulares, não encontramos nenhum tipo de ilícito. Todo esse controle, todo esse trabalho tá trazendo consequências positivas, tá sendo eficiente”, destacou.
O secretário ainda sinalizou que apesar do desmembramento da Sejus e da Sesp, ambas pastas trabalham em conjunto e de forma integrada. Conforme noticiou o jornal A Gazeta, em média de 11 celulares foram apreendidos diariamente nas unidades prisionais de Mato Grosso nos últimos 6 meses. Considerando a população carcerária do Estado, mais de 12 mil, é como se um a cada seis presos possuísse celular.
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), desde o início das operações Tolerância Zero contra facções criminosas, em 28 de novembro passado, até 28 de maio deste ano, foram apreendidos 2.114 aparelhos celulares nos presídios. Para isso, foram realizadas 345 operações, cinco delas ocorridas simultaneamente nas 41 unidades prisionais. O levantamento revela ainda que no mesmo período foram apreendidas 3.681 porções de entorpecentes, 860 chips de celulares, 16 drones, 911 carregadores e 226 armas artesanais.
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