Sexta-Feira, 27 de Março de 2020, 02h18
Sintep alerta que profissionais da saúde estão desprotegidos em MT
Da Redação
O conselheiro Orlando Francisco, que ocupa assento no Conselho Estadual de Saúde (CEE), como representante do segmento usuário, pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), denuncia os riscos que estão expostos os agentes de saúde em várias regiões do estado. Nesta semana, iniciada a quarentena, foram registrados por servidores da saúde (médicos, enfermeiros e agentes comunitários), em várias regiões do estado, a ausência de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) – máscaras cirúrgicas, álcool gel e até avental. O motivo, os elevados custos dos equipamentos.
Segundo Orlando Francisco, os relatos revelam uma situação “muito preocupante”. “Infelizmente nem todos estão empenhados em minimizar os efeitos desta pandemia. Os agentes públicos tem buscado a melhor forma contribuir para que os efeitos sejam menores possíveis. Porém, existe uma parcela de pessoas que ao invés de somar ações positivas tem feito o oposto”, argumenta.
A justificativa para as dificuldades enfrentadas são os preços abusivos que estão sendo praticados no mercado. Os relatos revelam que a aquisição de máscaras cirúrgicas, por exemplo, subiu de R$ 0,10 para R$ 3,00, a unidade. As máscaras N95 saltaram de R$ 3,95 para R$ 25, até R$ 30,00. “Não estamos tendo ação necessária do Poder Judiciário para controlar o abuso e a extorsão imposta. “Os materiais são essenciais para proteção, manuseio e segurança dos servidores, e da população em geral”, diz.
Outra situação relatada faz referência aos hospitais filantrópicos. Neles há uma rede de doadores consideradas essenciais no atual momento, inclusive na confecção de materiais de segurança, e até mesmo insumos para fabricação dos aventais, como tecidos para confecção. “Sabemos que estes hospitais não são referências para o enfrentamento na linha de frente desse vírus, mas deve ser assegurado a eles segurança para prestarem assistência”, destaca.
Orlando vai além e destaca a situação preocupante no atendimento básico, a que se espelhar na conturbada campanha de vacinação do H1N1, que nem mesmo teve início e já faltaram vacinas. Segundo o conselheiro nem todos estão empenhados em minimizar os efeitos desta pandemia. “Material básico deveria ser uma política integrada entre os entes de saúde no estado e municípios”, afirma.
Contudo, a confusão segundo o conselheiro, é geral. A principal delas, estão sendo as barreiras intermunicipais implementadas, em que alguns praticam e outros não. “A falta de sintonia impacta não apenas no resultado das medidas adotadas por localidade, mas na insegurança da população e principalmente dos agentes de saúde que prestam atendimento”, concluiu.
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