Terça-Feira, 07 de Janeiro de 2025, 09h11
MORTE EM RODOVIA
Sucuri grávida estava no final da gestação em MT
G1
A sucuri-verde (Eunectes murinus) que estava grávida e morreu, tendo cerca de 40 filhotes expelidos da barriga ao ser atropelada em Porto dos Gaúchos, a 644 km de Cuiabá, na MT-338, nessa segunda-feira (6), estava na reta final da gestação e prestes a parir os filhotes, de acordo com o biólogo Henrique Abrahão Charles.
Ao g1, Henrique contou que a espécie é considerada a serpente mais pesada do mundo, podendo ultrapassar os 100 kg. Outro fato curioso, é que durante o período reprodutivo, a sucuri-verde fêmea pode ficar até duas vezes maior que o macho.
Além de escolher com qual macho ela irá copular, em alguns casos, a fêmea também escolhe qual deles vai servir como refeição. Segundo o biólogo, em alguns casos a sucuri pode se alimentar de um dos machos, já que durante o 'bolo reprodutivo', vários se aproximam da fêmea, devido ao feromônio, substância química que permite a comunicação entre indivíduos da mesma espécie.
"O 'bolo reprodutivo' é quando vários machos entram na disputa pela fêmea. Na hora, ela só copula com o qual ela decidir, podendo ser mais de um, e esporadicamente, ela pode escolher um macho para ser devorado", explicou.
O acasalamento costuma ocorrer entre os meses de abril e maio, já período de gestação dura entre seis e sete meses. De acordo com Henrique, já teve casos em que a gestação de uma sucuri durou 10 meses.
No vídeo registrado pelo pescador e youtuber, Ederson Negri Antonioli, a quantidade de filhotes chamou atenção, mas o biólogo informou ao g1, que já tiveram registros de sucuri que pariu um número maior de filhotes.
"Já teve casos de 60 filhotes registrados, mas a média é 40, podendo ser até menos em alguns casos", esclareceu.
Mesmo a quantidade de cria sendo expressiva, o biólogo contou que, geralmente, apenas cerca de 5% dos filhotes sobrevivem até a idade adulta, já que muitos se tornam presas de outros animais ou já nascem mortos. O sistema reprodutivo da sucuri-verde é vivíparo, pois ela desenvolve os filhotes dentro do corpo, em vez de botar ovos, como acontece com outras espécies.
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