Sexta-Feira, 15 de Dezembro de 2023, 23h00
VIÚVA NEGRA
TJ mantém 18 anos de prisão a mulher que mandou matar marido em Cuiabá
Após crime, mulher chegou a dar entrevistas cobrando Justiça
DIEGO FREDERICI
Da Redação
A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve a condenação a 18 anos de prisão de Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, mandante da execução do marido, o empresário Toni Flor, no ano de 2020. Os magistrados seguiram por unanimidade o voto do desembargador Gilberto Giraldelli, relator de um recurso ingressado pela defesa da ré.
A sessão de julgamento ocorreu na quarta-feira (13). Nos autos, o advogado de Cláudia Flor exigiu a “nulidade absoluta” do julgamento pelo Tribunal do Júri que condenou a ré, no ano de 2022.
Alternativamente, a defesa requereu que ela fosse beneficiada com uma “humanização da pena”, reduzindo o tempo de prisão. O desembargador Gilberto Giraldelli não concordou com os pedidos em seu voto.
Ele lembrou que os filhos do casal vem sofrendo as consequência da atitude da mãe, além de observar que Cláudia Flor teve um comportamento “dissimulado”. “Houve a contratação de pistoleiros e depois que ele foi assassinado ela manteve um comportamento dissimulado, dizendo que queria que descobrisse os criminosos. As consequências do crime, não tem como se dizer que não foi grave, porque as crianças passaram a sofrer a desintegração familiar, por uma ação em que a mãe se encontra diretamente envolvida com o assassinato”, analisou Giraldelli.
Toni Flor foi assassinado na manhã do dia 11 de agosto de 2020, logo após chegar a uma academia de musculação e condicionamento físico, em Cuiabá, sendo surpreendido por Igor Espinosa, autor dos disparos que tiraram sua vida, aos 37 anos. Ao longo de mais de um ano, sua esposa, Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, realizou “campanhas” em redes sociais, além de “estrelar entrevistas” em programas de TV policialescos, onde fazia um “apelo” pelo esclarecimento do crime.
As investigações, porém, revelaram uma história macabra, em que a própria mulher, inconformada com a intenção do marido de se separar, acabou encomendando a morte do ex-companheiro, com quem foi casada por 15 anos. O inquérito policial aponta que a intenção da ré era ficar com os bens do casal.
Ana Claudia de Souza Oliveira Flor teria conversado com sua manicure e amiga, Ediane Aparecida da Cruz Silva, que conseguiu o contato de Wellington Honoria Albino e Dieliton Mota da Silva. O grupo “terceirizou” o serviço para Igor Espinosa, autor dos disparos que mataram Toni Flor.
“O ofendido Toni da Silva Flor e a ora paciente Ana Claudia De Souza Oliveira Flor foram casados por cerca de 15 anos e na constância do casamento, foram concebidas 03 crianças, pelas quais sempre foram integralmente responsáveis. Contudo, há algum tempo o matrimônio vinha se deteriorando, notadamente em decorrência de supostos relacionamentos extraconjugais mantidos pela favorecida nessa ordem; circunstâncias que levaram Toni a manifestar seu interesse em se divorciar de Ana Claudia”, diz trecho dos autos. Ainda de acordo com as investigações, a suspeita estava “inconformada com a anunciada separação e tomada pelo desejo de se apropriar de todos os bens do casal, passou a engendrar um meticuloso plano para ceifar a vida de seu esposo”.
Durante um depoimento dado à justiça em fevereiro de 2022, a ré confessou que mandou matar o ex-marido, se dizendo "vítima" de agressões.
Emanuelle | 16/12/2023 08:08:01
Ela não é filha de nenhum cacique, não tem diabetes kkkkkk tudo normal! Não que eu defenda o criminoso mas todos deveria ser trado igual!
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