Domingo, 07 de Julho de 2024, 08h15
APITO FINAL
TJ mantém bloqueio de carrão em esquema de R$ 65 milhões do CV
Na ação da PJC foram apreendidos diversos veículos de luxo
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, João de Almeida Portela, negou a restituição de uma SUV KIA Sportage EX2 FFG3 (2021/2022), apreendida na operação “Apito Final”, que teve como principal alvo Paulo Witer Farias Paelo, o “WT”. Ele é apontado como suposto tesoureiro da facção criminosa “Comando Vermelho”, e participado de movimentações financeiras que somam R$ 65 milhões.
Em decisão publicada na última quarta-feira (3), o juiz João de Almeida Portela não acatou o pedido de um terceiro, que se diz dono da SUV, que alegou que adquiriu o veículo antes da deflagração da operação “Apito Final”, em dezembro de 2023.
Embora o veículo tenha sofrido a apreensão em abril deste ano, o magistrado considerou não haver provas suficientes da legalidade do negócio.
“Pode-se afirmar que suas assertivas são incapazes de produzir o juízo de probabilidade necessário ao deferimento da tutela de urgência, uma vez que os documentos encartados aos autos, nesta fase inicial, se mostram insuficientes para comprovar os fatos narrados, de modo que se torna imprescindível incursão processual para a aferição do alegado”, analisou o magistrado.
A operação Apito Final, deflagrada no início de abril de 2024 pela Polícia Judiciária Civil (PJC), desarticulou um esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que movimentou R$ 65 milhões em dois anos.
Ao todo, 54 mandados judiciais foram cumpridos, sendo 25 de prisão e 29 de busca e apreensão. As forças de segurança também promoveram o sequestro de 45 veículos e o bloqueio de 25 contas bancárias da organização criminosa em Cuiabá, Chapada dos Guimarães, São José dos Quatro Marcos e Maceió (AL).
O alvo principal da operação era Paulo Witer Farias Paelo, apontado como líder do esquema. Ele foi preso quando participava de um campeonato de futebol amador em Maceió junto a outros três suspeitos de integrar a organização.
Paulo Witer é dono do time de futebol de várzea "Amigos do WT", suspeito de arrecadar recursos para a facção criminosa.
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