Terça-Feira, 01 de Fevereiro de 2022, 18h50
LOIRA DA FEDERAL
TJ mantém jornalista que agrediu PMs na Praça Popular com tornozeleira
Nildes de Souza seguirá sendo monitorada após descumprir medidas cautelares logo após sair da prisão
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O desembargador Gilberto Giraldelli, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, indeferiu pedido de habeas corpus e manteve a jornalista Nildes de Souza, a “Loira da Federal”, usando tornozeleira eletrônica. A decisão é do último dia 26 de janeiro.
A Defensoria Pública do Estado, que patrocina a defesa da jornalista, alega que o prazo era de 90 dias e que Nildes vem cumprindo todas as medidas cautelares impostas pela justiça.
Argumenta ainda que a manutenção do uso do equipamento viola o princípio de qualidade das cautelas impostas, visto que a pena máxima prevista para os crimes imputados, ainda que somadas, não ultrapassam o patamar de quatro anos.
Na análise do pedido de liminar, o desembargador argumenta que não identificou flagrante ilegalidade que justifique a retirada do monitoramento eletrônico neste momento processual. “À vista disso, e atento à prova pré-constituída, em um juízo de cognição sumária, não verifico, primo ictu oculi , manifesta ilegalidade, teratologia ou abuso de poder aptos a ensejar a extravagante concessão liminar do writ”, diz trecho da decisão.
Gilberto Giraldelli acrescenta ainda que o pedido de liminar se confunde com o mérito da causa, que ainda será julgado pela Terceira Câmara Criminal. “A antecipação dos efeitos da tutela configura medida desaconselhada, fazendo-se prudentes os informes da autoridade tida por coatora e a coleta de parecer junto à Cúpula Ministerial para que, posteriormente, o habeas corpus possa ser submetido a julgamento pelo órgão fracionário competente”, afirmou o magistrado ao negar a liminar.
CASO
A jornalista foi presa em outubro de 2021, quando agrediu policiais em um bar na Praça Popular em Cuiabá. Na audiência de custódia, teve direito a liberdade provisória com seguintes medidas cautelares: o pagamento de fiança, o recolhimento domiciliar noturno e a utilização de aparelho de monitoração eletrônica pelo prazo de 90 dias.
Porém, registros da Central de Monitoramento e da própria mídia, apontam que a jornalista descumpriu as regras do monitoramento eletrônico. Diante disso, o uso da tornozeleira foi prorrogado.
Fábio | 02/02/2022 01:01:43
Vladimir Alencar, aqui falta espaço para descrever os bares por onde ela passa, sem dizer as confusões que arruma, tudo isso porque está sendo monitorada pelo sistema de monitoramento da secretaria de segurança pública do estado de Mato Grosso. Sensação de justiça....só a Sensação.
Vladimir Alencar - solteiro | 01/02/2022 21:09:38
Em qual bar ela tem ido? Alguém sabe dizer?
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