Domingo, 10 de Novembro de 2024, 19h15
TURMA DO CV
TJ mantém prisão de “Leo Cachorro”, Cabuloso e Matador de PCC ”
Todos foram alvos da operação Castelo de Areia, deflagrada pela PJC
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, manteve as prisões dos membros de um núcleo da facção criminosa “Comando Vermelho” que agia em cidades da Baixada Cuiabana - Jangada, Rosário Oeste e Nobres. O grupo é alvo da operação “Castelo de Areia”, da Polícia Judiciária Civil (PJC).
Em decisão publicada nesta sexta-feira (1º de novembro) foram mantidas as prisões de João Vitor da Silva Pereira, o “Cabuloso”, Joselito Guimarães Júnior, vulgo “Pequeno”, Blendon Rafael de Campos e Silva, conhecido como “Magrelo”, Dievan Rodrigon Silva, chamado de “Neguinho”, Pedro Antônio da Silva Leite, o “Pepeu”, Leonardo Clovis Moraes de Sampaio, que tem o apelido de “Leo Cachorro”, além de Alisson Ferreira da Silva, o famoso “Matador de PCC”.
A operação Castelo de Areia foi deflagrada em janeiro de 2023 e teve outras fases. Para manter a prisão do grupo, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra lembrou dos crimes praticados pelo “Comando Vermelho”. “Sabe-se que é pacífico na jurisprudência dos tribunais superiores o entendimento de que a prisão cautelar é medida que se justifica em casos como o em tela, uma vez que se presta a dificultar e/ou interromper as ações das organizações criminosas, especialmente das facções como o Comando Vermelho, as quais se voltam, sobretudo, ao monopólio do tráfico de drogas e se utilizam de toda sorte de crimes violentos – ameaças, torturas, homicídios, extorsões – para a consecução de seus objetivos espúrios”, analisou o magistrado.
A defesa de “Leo Cachorro” também argumentou no processo que o Ministério Público do Estado (MPMT) estava fazendo a chamada “fishing expedition”, que no Direito é conhecida como “pescaria de provas”. A prática, que é proibida, consiste em investigar uma pessoa sem provas, buscando indícios ou fatos desconhecidos para que se ofereça uma denúncia no futuro - prende primeiro, investiga depois.
O juiz também refutou o argumento de “Leo Cachorro”. “As provas produzidas nos autos, foram compartilhadas com o inquérito policial, decisão de acolhimento do parecer ministerial, parecer ministerial para a apuração das condutas dos subordinados do réu de outra ação penal”, diz trecho do parecer ministerial contra o argumento, reproduzido pelo juiz na decisão.
Dos 33 criminosos identificados desde o início das investigações que culminaram na operação “Castelo de Areia”, quatro morreram devido a desentendimento entre eles próprios. A operação teve 29 alvos em sua segunda fase, deflagrada em junho de 2023. Os réus foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, tráfico e associação para o tráfico.
O núcleo do "Comando Vermelho", revelado na operação “Castelo de Areia”, cometia crimes nas cidades de Nobres, Rosário Oeste e Jangada, municípios que se localizam num raio de 124 Km da Capital, na Baixada Cuiabana.
Vanderlei Brasil | 12/11/2024 20:08:20
Poxa vida em meu amigo Léo
Lucacio | 11/11/2024 15:03:30
É Léo cachorro, sua casa caiu mas caiu bonito seu vagabundo,
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