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Segunda-Feira, 05 de Maio de 2025, 09h08

NOVO TRECHO

VG quer estender obra do BRT do aeroporto até Terminal André Maggi

Estratégia seria otimizar a mobilidade urbana

Da Redação

 

O Governo do Estado e a prefeitura de Várzea Grande avaliam a expansão da rede de Bus Rapid Transit (BRT) no município, com um possível novo trajeto conectando o Aeroporto Marechal Rondon ao Terminal André Maggi. A discussão, ainda em fase preliminar, busca otimizar a mobilidade urbana e conectar áreas estratégicas da cidade.

"Há uma possibilidade concreta, mas precisamos aguardar os estudos técnicos. O tema está em debate e deve ser analisado nos próximos dias", afirmou o vice-prefeito Tião da Zaeli (PL), ao comentar as tratativas para ampliar a malha de transporte de média capacidade.

A proposta retoma parte do projeto original do BRT, antes abandonado com a extinção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Segundo Zaeli, a região próxima ao Terminal André Maggi, onde poderia ser construído um novo terminal, está desocupada, facilitando a implantação da estrutura. "O Estado já tem conhecimento dessa área disponível, mas ainda não há uma decisão formal. A intenção existe, mas precisamos avançar nas discussões", completou.

Atualmente, o trajeto planejado liga Cuiabá a Várzea Grande, passando pelo aeroporto e por pontos estratégicos. A extensão até o Terminal André Maggi atenderia a uma demanda crescente de deslocamento na região.

Em agosto de 2024, o ex-prefeito Kali Baracat já havia sinalizado que um novo terminal de transporte coletivo seria instalado nas proximidades do aeroporto, no local onde estavam os vagões do antigo VLT – seguindo o planejamento inicial feito para a Copa de 2014.

Quanto ao Terminal André Maggi, pela localização privilegiada no centro, a sugestão era transformá-lo em um complexo multiuso, aproveitando a vizinhança com o Ginásio Fiotão.

Um dos pontos de conflito no planejamento é o traçado pelas vias centrais. Comerciantes e empresários se mobilizaram contra a passagem do BRT pela Avenida Couto Magalhães, temendo impactos negativos no comércio – semelhantes aos causados pelas obras do VLT na Avenida da FEB há uma década. Por isso, a prefeitura estuda alternativas para evitar transtornos na região.

Comentários (5)

  • Eduardo  |  06/05/2025 15:03:19

    Nova briga com os comerciantes da avenida q será atingida, o babu vai comer.

  • Alan |  06/05/2025 09:09:27

    Interessante seria subir por toda avenida Filinto Mueller até o seu final, criando novos pontos e dando maior acessibilidade para quem mora longe, exemplo: os bairros marajoara, asa bela, são mateus entre outros mais distantes.

  • Vicente |  05/05/2025 10:10:46

    Mais uma burrice dessa prefeita, tá igual a Kalil. BRT não deveria existir nem na Feb imagina no centro de VG. Quem vai pagar são os comerciantes por uma obra que vai afugentar os clientes durante e depois de concluído.

  • guaraná ralado |  05/05/2025 09:09:57

    desordem, bagunça e lentidão querem maltratar mais o cidadão !!

  • Augusto César da Costa |  05/05/2025 09:09:32

    A manchete não passou pelo redator? Ta errado o verbo! Método Paulo Freire...

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