Por meio da intermediação do senador Jayme Campos (UB), a proposta que transforma estação do Veículo Leve sobre trilhos (VLT) no Aeroporto Marechal Rondon em terminal para o Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Várzea Grande foi oficializada no Governo do Estado após reunião nesta segunda-feira (2). A reivindicação defendida pelos comerciantes e empresários da é que as obras do BRT não passassem pela Avenida Couto Magalhães, voltando ao traçado antigo projetado para o modal.
A nova rota recém-apresentada é vista com ressalvas, pois pode prejudicar todo o setor, como aconteceu na Avenida da FEB, quando as obras do antigo (VLT) começaram há dez anos. No momento, as obras do BRT estão em sua quinta fase, e prestes a serem iniciadas na Couto Magalhães.
No entanto, o Governo suspendeu o início dos trabalhos devido à mobilização dos comerciantes. Prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB) agradeceu ao governador Mauro Mendes (UB) e disse que aguarda receber o expediente da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) para reunir demais autoridades e apresentar um estudo sobre o novo traçado. “Governador Mauro Mendes foi muito acessível, nos atendeu, nos ouviu e nós mantivemos a ideia de utilizar o terminal que seria do VLT no Aeroporto. Agora vamos reunir as demais autoridades e os empresários, para que a gente faça isso através de oficio, via Sinfra. Ainda faremos um estudo, que será apresentado ao governo, de como ficará essa mobilidade [baldeações]. Recebendo o expediente da Sinfra, em 72 horas da notificação daremos a resposta”, explicou.
O imbróglio envolvendo os modais começou há cerca de dois anos, quando o governador desistiu de implantar o VLT no Estado e optou pela implementação do BRT, que tem sido alvo de resistência por parte do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro(MDB). Pinheiro, inclusive tentou barrar judicialmente a obra BRT no Estado, mesmo após uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) ter autorizado o início das obras em dezembro do ano passado.
O prefeito levanta a bandeira de que o VLT não pode ser tirado do projeto de instalação, visto que já houve milhões de dinheiro público gastos com o modal. O VLT foi projetado há mais de dez anos, em 2012, como a maior obra de mobilidade urbana em Cuiabá, que receberia jogos da Copa do Mundo em 2014.
No entanto, a obra não ficou pronta a tempo e foi paralisada em dezembro do mesmo ano. Até o momento o prejuízo do modal foi de mais de R$ 1,4 bilhão. Em 2020, o governador anunciou que iria substituir o VLT pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT sigla em inglês). Os trilhos do antigo modal, que nunca chegou a circular, foram retirados da Avenida da FEB, em Várzea Grande.
O CRITICO
Terça-Feira, 03 de Outubro de 2023, 09h38Paulo
Segunda-Feira, 02 de Outubro de 2023, 21h34King
Segunda-Feira, 02 de Outubro de 2023, 20h25João da Costa
Segunda-Feira, 02 de Outubro de 2023, 20h19Pedro Aquino Filho rep. Assut MT
Segunda-Feira, 02 de Outubro de 2023, 18h02O CRITICO
Segunda-Feira, 02 de Outubro de 2023, 16h42Fulano
Segunda-Feira, 02 de Outubro de 2023, 16h38Fulano
Segunda-Feira, 02 de Outubro de 2023, 16h35Ligado
Segunda-Feira, 02 de Outubro de 2023, 16h30Ocaradepau
Segunda-Feira, 02 de Outubro de 2023, 15h53