Cultura

Terça-Feira, 16 de Julho de 2024, 16h01

Encontro do projeto Mapeamento de povos tradicionais de Matriz Africana é realizado em Cuiabá

Da Redação

Acontece neste sábado (20.07), mais um encontro do projeto “Mapeamento de Povos Tradicionais de Matriz Africana”, desenvolvido pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em parceria com o Comitê Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais de Mato Grosso. O evento acontece no Àse Àláketú Ilé Iforiti (Tenda Caboclo Sete Flechas), localizado na rua Rua C, quadra 14 - número 13 - Bairro Flamboyat, Cuiabá em Cuiabá (MT), do Bàbàlorisá Jupirany De Odé.

A expectativa é reunir representantes de pelo menos 80 Casas Espíritas do estado. O objetivo deste projeto é elaborar um mapeamento amplo dos povos e comunidades tradicionais do estado, assim como identificar seus principais problemas, reivindicações e as formas de uso e acesso aos recursos naturais.

Este projeto é  desenvolvido pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em parceria com o Governo do Estado de Mato Grosso e Comitê Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais de Mato Grosso que trabalharão no sentido de elaborar um mapeamento, o mais amplo possível, dos povos tradicionais de matriz africana, assim como identificar seus principais problemas, reivindicações e as formas de uso e acesso aos recursos naturais.

O projeto tem o propósito de gerar subsídios para a elaboração de políticas estaduais de desenvolvimento sustentável dos povos, bem como favorecer o processo de articulação das organizações da sociedade civil, condição necessária para o fortalecimento e garantia de direitos. “Tratam-se de grupos sociais portadores de identidades étnicas, que se mobilizam e lutam para assegurar os direitos básicos de acesso a bens materiais e simbólicos, considerados necessários à reprodução da identidade coletiva”, explicou o professor do curso de Agronomia da Unemat em Cáceres, Antonio João Castrillon Fernández, coordenador do projeto e doutor em Desenvolvimento Rural.

METODOLOGIA

O levantamento das informações para construção do mapeamento social acontece em duas fases. Inicialmente, será feita pesquisa e catalogação em base de dados oficiais, de organizações da sociedade civil e relatórios de pesquisas. Na sequência será realizado um trabalho empírico, com levantamento de informações em campo. 

Os agentes sociais, representantes de povos e comunidades sociais, são atores centrais deste processo, participam como sujeitos ativos do mapeamento. O princípio que se tem para identificar povos e comunidades tradicionais é o princípio da autodeclaração. É a comunidade, o grupo, a identidade coletiva que se define por essa categoria

Ao final, serão construídos um mapa geral de povos e comunidades tradicionais e um mapa temático por segmento social, além da publicação na forma de livro dos resultados do mapeamento social do estado de Mato Grosso. 

PARCEIROS

A iniciativa é desenvolvida pela Universidade do Estado de Mato Grosso, juntamente com o Comitê Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais e Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).

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