Alunos vão conhecer a essência da comunidade de São Gonçalo Beira Rio

 

A valorização dos saberes tradicionais da comunidade, é um dos objetivos do percurso histórico de São Gonçalo Beira Rio, a ser realizado no próximo sábado, dia 7 de junho, pela Associação Cultural Flor Ribeirinha, como parte do trabalho pedagógico e cultural contínuo. O percurso será destinado aos alunos dos projetos socioculturais: Semente Ribeirinha, Flor da Idade e Portas Abertas.  A atividade cultural é aberta também às famílias que integram as vivências dos projetos.

Conforme a programação, no período da manhã, das 8h ás 10h, o percurso será com alunos do Projeto Semente de Ribeirinha e suas famílias. Já no período da tarde das 16h ás 18h, será exclusivo com alunos dos projetos Flor da Idade, Portas abertas e Grupo Flor Ribeirinha. É mais uma atividade, que parte do Ponto de Cultura Quintal de Dona Domingas. É um atrativo, com ações de reconhecimento e valorização dos saberes e fazeres do modo de vida do ribeirinho e suas tradições. 

O percurso consiste em uma visita guiada ao bairro, com explanações sobre a história e a essência da comunidade. Nesta imersão cultural de duas horas, os alunos vão conhecer um pouco sobre o artesanato em cerâmica produzido nos quintais, as danças do Cururu e Siriri e outros elementos culturais. “Uma prática que possibilita as pessoas de todas as idades, vivenciar o cotidiano dos moradores da comunidade de São Gonçalo Beira Rio, a cultura genuinamente cuiabana, que engloba a história do processo de colonização, a herança cultural indígena, portuguesa e africana, refletida nas manifestações da cultura ribeirinha”, relatou Avinner, diretor artístico da Associação Cultural Flor Ribeirinha. 

No roteiro do percurso, os alunos passarão pelo circuito das peixarias, onde a gastronomia é o forte da comunidade de São Gonçalo Beira Rio. No final, vão saborear um almoço típico cuiabano que será servido no quintal. ”É gratificante para nós proporcionar estes momentos, para que conheçam de perto os valores e as tradições da nossa comunidade”, disse Domingas Leonor, fundadora do Grupo Flor Ribeirinha.  

Ela frisou que há muito tempo, as pessoas procuram informação sobre o passeio histórico e também sobre as danças. “Sem dúvida, é uma boa oportunidade para conhecerem o Siriri e outras manifestações da nossa cultura popular. Já foram realizados em anos anteriores, percursos através de parcerias com as escolas públicas e privadas, acadêmicos e instituições sociais”, concluiu.