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Segunda-Feira, 13 de Maio de 2024, 01h00

IMPASSE

De 17, 13 desembargadores se declaram impedidos em processo bilionário

Processo bilionário envolve caso de falência

METRÓPOLES

 

Pelo menos 13 dos 17 desembargadores do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) se declararam impedidos para julgar o processo bilionário de falência da Laginha, um dos maiores do país. A situação fez com que o desembargador à frente do caso pedisse, na última quinta-feira (8/5), que o julgamento vá para o STF.

O levantamento foi feito pelo gabinete do relator, desembargador Carlos Cavalcanti. Dos 17 magistrados do TJAL que analisam o processo falimentar da Laginha, 13 se declararam impedidos — por razões objetivas, como processos anteriores — ou suspeitos — por razões subjetivas, como amizade. O grupo analisa a falência da Laginha, conglomerado de usinas de açúcar e etanol em Alagoas, além de uma dívida bilionária com a Receita Federal.

Admitir que um processo seja julgado por um tribunal em que a maioria de seus membros está impedida ou suspeita seria uma afronta aos princípios basilares do Estado Democrático de Direito”, escreveu o desembargador.

Nesses casos, a Constituição prevê que o julgamento cabe ao Supremo, para garantir a imparcialidade do processo. A decisão será tomada nos próximos dias pelo presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas.

Um magistrado se declarou impedido por ter apresentado queixa-crime contra 28 advogados que atuam no processo da Laginha. Outro já havia atuado no caso como procurador.

Comentários (2)

  • Geraldo Magela da Silva  |  13/05/2024 08:08:51

    Isso quer dizer que apenas 4 não estão ligados direta ou indiretamente a questão. E 4 não decidem nada. Ou seja: não decidirão

  • Marcos Justos |  13/05/2024 06:06:06

    Esse é o Judiciário Brasileiro!! Esse TJ foi sincero. Ja quando chega no STF a coisa muda! Ali os ministros fazem questão de puxarem para si os processos de ?amigos intimos?.

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