Duas crianças ficaram feridas após um pula-pula ser erguido pelo vento durante um festival escolar em Krugersdorp, África do Sul. O incidente ocorreu no último sábado (1) nos campos esportivos da escola Laerskool Protearif, quando o brinquedo inflável, que não estava preso ao solo, foi levantado a 12 metros de altura por uma rajada de vento.

Segundo o Mirror, pais presentes no evento conseguiram amortecer a queda das crianças, que mesmo assim sofreram ferimentos. Uma delas teve fratura no crânio e a outra quebrou o braço. Ambas foram imediatamente levadas ao hospital após o acidente.

O pula-pula foi encontrado a aproximadamente 15 metros de distância do local onde estava originalmente instalado. O festival de arrecadação de fundos contava com a presença de mais de mil pessoas, entre pais, alunos e amigos da instituição.

Imagens do momento registraram gritos dos espectadores quando as crianças perderam o equilíbrio e caíram do brinquedo em movimento. Um funcionário do evento foi visto olhando para a câmera enquanto uma criança despencava sobre um grupo de pais que formou uma espécie de colchão humano.

Não há informações claras sobre quantas crianças estavam no brinquedo no momento em que foi levantado pelo vento, nem se outras conseguiram permanecer dentro do inflável enquanto era arrastado.

Um comunicado publicado na página do Facebook da escola confirmou que as duas crianças feridas já receberam alta hospitalar. A criança com o braço quebrado foi liberada no mesmo dia do acidente, enquanto a que sofreu fratura no crânio permaneceu internada por três dias.

"É com grande gratidão que estamos felizes em compartilhar a ótima notícia com vocês. As duas crianças que sofreram ferimentos durante o acidente na festa da Protea no sábado receberam alta do hospital em 31/5 e 3/6, respectivamente", informou o comunicado. "O aconselhamento psicológico necessário foi dado a ambas as crianças, bem como aos seus colegas que presenciaram o evento, e agradecemos a todos por permanecerem unidos."

Uma testemunha ocular, que tem dois filhos na escola e pediu para não ser identificada por temer represálias contra as crianças, relatou o momento do acidente ao veículo: "Quando eles caíram, pensei que estivessem mortos. Eu estava observando de uma barraca de comida com minhas filhas quando ouvi gritos e me virei, vendo apenas aquela coisa azul, verde e vermelha subindo aos céus."

"Então houve um grito enorme quando primeiro uma criança e depois outra caíram, mas de todos os lugares onde poderiam ter caído, foi exatamente sobre um grupo de pais abaixo. Eles estenderam os braços para tentar pegar as crianças que caíam e, sem dúvida, salvaram suas vidas ou as salvaram de ferimentos muito piores ao amortecê-las", afirmou a testemunha. "Não era um dia muito ventoso, mas parecia que essa enorme rajada simplesmente surgiu do nada, e foi dito que o pula-pula não havia sido fixado ao chão."