Curiosidades

Quinta-Feira, 28 de Novembro de 2019, 09h35

"POUCOS ARRANHÕES"

Victor Fasano conta detalhes de nado com onça

EXTRA

Reprodução

 

Victor Fasano surpreendeu muita gente ao postar um vídeo em que apareceu nadando com duas onças pintadas num rio em Goiás. O ator e ambientalista de 61 anos está em visita e ajudando a divulgar as ações de proteção dos animais do Instituto Onça Pintada, e decidiu nadar com os bichos.

“Claro que tive cautela. Comecei a nadar devagar, mexi com o macho, que foi mais receptivo, a fêmea não queria nadar. Tudo foi feito na base das expressões corporais. Se a onça foca os olhos em você, já era. Se baixa a orelha e mostra os dentes, não é para se aproximar. Não tevce nada disso. Cheguei a apostar corrida nadando com o Tupã, o macho. Naquele momento em que mergulho, ele estava apoiado em mim, como se eu fosse uma muretinha. Só tive poucos arranhões, claro, mas medo algum”, relata.

Não é a primeira experiência de Fasano com as onças. Amante e ferrenho defensor dessa espécie, ele até foi homenageado dando nome a um filhote que apareceu pelos alojamentos da Fazenda Água Viva, no Mato Grosso. “A onça começou a rondar o lugar, eles ficaram preocupados, claro, é um local que tem moradores, crianças. Mas logo todos se adaptaram e a batizaram de Fasano. Hoje quando a onça chega eles dizem: ‘Deixa ela, não mexe, não, que é o Fasano’”, conta.

A paixão pela natureza, levou Fasano a se engajar ainda mais na luta contra a matança de onças na Região da Amazônia, que vem acontecendo com mais frequência e deixando muita gente estarrecida.

“Com o desmatamento, esses animais perdem seu habitat natural e procuram suas presas onde há plantaões ou fazendas de gado. São inúmeros quilômetros de fazendas em todo o Brasil e nessa região principalmente. Precisamos unir forças; Eu já briguei demais com fazendeiros a minha vida toda. Mas também precisamos deles e eles precisam se engajar na causa como nós”, justifica.

Com isso ele e o Instituto tentam convencer estes fazendeiros a não matarem as onças, mas protegê-las. Com isso, recebem um selo para os produtos que comercializam: “Já existem fazendas com este selo. E em vez de as pessoas só se manifestarem sobre a matança, vão poder optar entre comprar os produtos com este selo ou continuar comprando de quem mata e desmata”,

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