Quarta-Feira, 30 de Setembro de 2015, 18h00
PAÍS EM CRISE
Grupo Bimetal culpa Ararath e pede recuperação de R$ 100 mi em MT
Exposição de prefeito em operação da PF resultou em perda de crédito
Da Redação
Fábrica da Bimetal: uma das empresas do grupo empresarial do prefeito
O Grupo Bipar, constituído pelas empresas Bipar Energia S.A., Bipar Investimentos e Participações S.A., Mavi Engenharia e Construções Ltda., e Bimetal Indústria Metalúrgica Ltda., ingressou nesta quarta-feira com um pedido de Recuperação Judicial na Justiça Estadual de Mato Grosso. A intenção do Grupo Bipar, segundo seus representantes, é utilizar a recuperação judicial para preservar milhares de empregos diretos e buscar o equilíbrio financeiro para saldar cerca de R$ 100 milhões em dívidas com fornecedores, bancos e outras obrigações de fazer, além de seguir com a execução de aproximadamente R$ 200 milhões em contratos.
De acordo com Luis Nespolo – Diretor do Grupo - a partir do licenciamento do sócio-presidente Mauro Mendes, prefeito de Cuiabá - entre os motivos que levaram as empresas a recorrer à solução da RJ, prevista pela Lei Federal 11.101, estão quebras indevidas de alguns contratos e inadimplências, o que gerou prejuízos ao grupo. Ele elenca, por exemplo, a demora na aprovação de um pedido de aditamento de valor do contrato mantido pela Mavi com a Matrinchã Transmissora de Energia S.A., para a construção de uma linha de transmissão no Estado de Mato Grosso. A Mavi está ingressando na Justiça Arbitral cobrando uma diferença de execução do contrato no valor de R$ 112 milhões.
“A Matrinchã demorou cerca de um ano para apreciar o nosso pedido de aditivo, e isso gerou uma defasagem muito grande entre nossas receitas e despesas, já que no período mantivemos a execução do contrato sem a remuneração devida”.
A Mavi também teve problemas com um contrato com a empresa Linha Verde Transmissora de Energia S.A. (LVTE) na execução de uma linha de transmissão entre os estados de Mato Grosso e Rondônia. Esta obra sofreu diversos atrasados motivados pela LVTE, o que vai exigir um reequilíbrio contratual para cobrir os prejuízos.
Considerada a empresa - mãe do grupo e a que tem a melhor saúde financeira, a Bimetal Indústria Metalúrgica Ltda acabou incluída no processo da RJ mais por ser a garantidora de vários dos créditos e financiamentos das demais empresas junto a instituições financeiras, do que por problemas de caixa.
Mesmo assim enfrentou alguns problemas na execução de um contrato para o fornecimento de estruturas metálicas para o Consórcio CPM Novo Fortaleza/Infraero para execução completa da ampliação do aeroporto de Fortaleza. Este contrato foi interrompido por litígio entre as partes, prejudicando o seu escopo, pois a Bimetal era um subfornecedor deste consórcio. Neste caso, explica Luis Nespolo, “importamos matéria prima, adquirimos outras no mercado nacional, fabricamos e não conseguimos faturar e receber na totalidade, gerando um prejuízo na ordem de R$ 10,5 milhões que estão sendo objeto de cobrança judicial”.
Ele esclarece, contudo, que a RJ foi a única saída por não conseguir receber os créditos nos prazos previstos. “Se hoje nós recebêssemos todos os créditos que temos na praça, conseguiríamos pagar todas as nossas dívidas e ainda geraríamos lucro real no nosso balanço”, frisa Nespolo.
No pedido de recuperação judicial, o Grupo Bipar também elenca como uma das causas do procedimento a perda de crédito bancário das empresas em função da exposição política do fundador do grupo, o atual prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, especialmente depois da sua inclusão na investigação denominada Ararath.
“Outro fato preponderante que contribuiu para o agravamento da situação do grupo ocorreu em 2014, depois que Mauro Mendes foi considerado pelas instituições bancárias uma PPE (pessoa politicamente exposta), gerando uma restrição de crédito corporativo e impedindo o aumento do capital de giro das empresas. Devido a este fato e outros de exposição pública de seu principal acionista, o grupo teve parte dos seus limites de créditos bancários reduzidos ou cortados, em um momento em que deveriam ser ampliados para fazer frente a elevação do nível de atividade e faturamento”.
Uma empresa em recuperação deve apresentar em 60 dias um plano de recuperação, com até 150 dias para a sua aprovação pelos credores e posterior homologação judicial. Neste período, explica Nespolo, a empresa tem o benefício suspender ações e execuções.
“Temos muita confiança de que brevemente conseguiremos receber tudo que temos direito e apresentar um plano de pagamento de todas as nossas dívidas com todos os nossos fornecedores”, afirma Luis Nespolo.
Anildo Camara de Souza | 30/09/2015 20:08:13
ISSO Jà ERA ESPERADO, QUEBROU A EMPRESA E QUEBROU A PREFEITURA DE CUIABà NÉ SEU MAURO MENDES APROVEITANDO DA CRISE NO BRASIL FICA FÃCIL ACHAR E INVENTAR CULPADOS PELA CRISE NA PREFEITURA, SENÃO VEJAMOS; QUANDO O PREFEITO MAURO MENDES ASSUMIU A PREFEITURA DE CUIABà NÃO PASSA DE 9.OOO MIL SERVIDORES, HOJE A PREFEITURA DE CUIABà CONTA COM NADA MAIS E NADA MENOS QUE 18.000 MIL FUNCIONÃRIOS PRA QUE ISSO ? EXPLIQUE PREFEITO.
Revoltado | 30/09/2015 19:07:59
VIVA O PT! Inflaçao, recessão, fodeç...ão com a vida do brasileiro.
Ricardo | 30/09/2015 19:07:45
Faliu a empresa, agora vai falir Cuiabá!! Figurinha carimbada na Ararath, pede para sair prefeito!! Não esta fazendo nada mesmo!!!
KENI | 30/09/2015 19:07:36
ALGÚEM TEM DÚVIDA DA IMEDIATA APROVAÇÃO DESSA RECUPERAÇÃO JUDICIAL ?? MAURO MENDES Tà APENAS PROTEGENDO SEUS BENS PRÓPRIOS. A EMPRESA QUEBROU ?? QUE SE LASQUE, MAS EU CONTINUO RICO E PODEROSO. ALUNO DA ESCOLINHA DO MAGGI DA NISSO AÃ. SE UM DIA ESSE ESTADO ACORDAR PRO TAMANHO DO MALEFÃCIO CAUSADO PELA FAMÃLIA MAGGI Aà SIM ESSE ESTADO TERà FUTURO PROMISSOR. ENQUANTO FICAR NO BOLSO DOS MAGGI É SÓ ATRASO, CORRUPÇÃO E ROUBALHEIRA...
ELEITOR | 30/09/2015 19:07:27
UÉ !!! NAO ERA O MAURO MENDES QUE CITAVA ESSE GRUPO NAS ELEICOES COMO EXEMPLO E QUE PAGAVA ATÉ TRIGÉSIMO SALARIO AOS SEUS EMPREGADOS. AGORA DEEM UMA OLHADINHA NA PREFEITURA QUE ESTA NO MESMO CAMINHO...
eduardo | 30/09/2015 19:07:03
Só para não pagar o que deve,,,depois quem é quem, recuperação judicial e ainda dizer que foi o PT da Dilma que fez isso acontecer,,,,Piadistas
RENATA MIELI | 30/09/2015 18:06:56
ETA MAIS UM GOLPE NA PRAÇA .........VIROU MODA ...É TÃO FÃCIL ASSIM A RECUPERAÇÃO JUDICIAL ????? MUITA FACILIDADE AQUI EM MATO GROSSO TODO MUNDO ESTA FÃLIDO DE APARÊNCIAS...............
Walter Nogueira | 30/09/2015 18:06:52
Vamos ver quem será o Administrador, com certeza será outra figurinha já carimbada dos dois magistrados da Vara, abra o olho nobre Corregedora!!!
Marquinhos2 | 01/10/2015 09:09:09
Esta noticia me faz lembrar um certo politico falastrão, que na campanha eleitoral, pra ganhar eleição em cima do servidor publico Ludio Cabral falo o seguinte : SE VOCES ME DEREM UM VOTO DE CONFIAÇA, VOU ADMINISTRAR CUIABà COMO EU ADMINISTRO AS MINHAS EMPRESAS, LÃ, EU PAGO ATÉ O 15º SALARIOS, PORQUE EU SOU ADMINISTRADOR E DISSO EU ENTENDO.
Mane | 01/10/2015 06:06:16
Voltamos a ERA FHC. CONCORDATAS!!!! kkkkkkkkkkkkk....eu tambem quero umazinha prá moá...kkkkk....como é bom ser coxinha...kkkkk....é o dólar...é o cambio....buá, buá....é o custo empregaticÃo...kkk....é a Dilma...kkkbuá,buá....vou pagar todos, em 50 anos, não é tanto tempo assim....vou pedir concordata na Prefeitura....foi a Dilma...a arrecadação caiu ...( V.Grande subiu 9%) kkkk...mas olhem o tamanho de Vajúúúúú....
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