Quinta-Feira, 31 de Outubro de 2024, 09h01
BILANZ
Juiz revoga prisão dos 6 ex-gestores acusados de rombo na Unimed
Magistrado negou decretar a preventiva e nem impôs cautelares
LEONARDO HEITOR e BRENDA CLOSS
Da Redação
O juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, revou a prisão temporária de todos os investigados na Operação 'Bilanz' que investiga um rombo de R$ 400 milhões na Unimed Cuiabá ainda na noite desta quarta-feira (30). O magistrado não impôs medidas cautelares como uso de tornozeleiras eletrônicas.
Com isso, estão livres o ex-presidente da entidade, Rubens Carlos de Oliveira Júnior, a ex-diretora da cooperativa, Suzana Palma, o economista Eroaldo de Oliveira, que ocupava o cargo de CEO, a contadora Ana Paula Parizzotto, a analista de risco Tatiana Bassan, e a advogada Jaqueline Larréa.
De acordo com o magistrado, a prisão temporária dos investigados tinha dupla finalidade, isto é, permitir uma adequada coleta de provas, com o cumprimento simultâneo dos mandados de busca e apreensão, assim como permitir às autoridades por um tempo mínimo necessário para uma primeira análise das provas e elementos de informação apreendidos, a partir dos quais podem surgir novas e urgentes diligências policiais a serem realizadas.
"O objetivo foi cumprido. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos simultaneamente em diversas localidades, inclusive com fuso horário diferente, não havendo registro de ocorrência de extravio, perda ou destruição de provas por parte dos investigados. Uma vez coletada a prova, a autoridade policial e o Ministério Público Federal não deduziram qualquer situação concreta que exija a imprescindível prorrogação da prisão temporária", explicou o juiz federal.
Schneider convertou a prisão temporária em medidas cautelares como o comparecimento mensal em juízo para informar e justificar atividades, proibição de contato entre os investigados e, ainda, proibição de se ausentar do país. Os alvos também terão que manter endereços, telefones e e-mail atualizados no processo, para que possam ser localizados sempre que for necessário.
"Isto posto, revogo a prisão temporária dos investigados [...] e, ainda, indefiro o requerimento de prisão preventiva, assim como de conversão da prisão em medidas diversas da prisão, sem prejuízo de que os investigados deverão manter atualizados no processo seus endereços, telefones e e-mail para fins de intimação e comparecimento em atos processuais, sempre que solicitado", determinou o juiz.
OPERAÇÃO BILANZ
O Ministério Público Federal em Mato Grosso (MPF), em parceria com a Polícia Federal, deflagraram a operação no início da manhã de quarta-feira (30). A ação tem como foco esclarecer possíveis irregularidades envolvendo a Unimed Cuiabá, durante a gestão do quadriênio 2019-2023. Neste período, a cooperativa foi presidida pelo médico Rubens Carlos de Oliveira Júnior.
Mandados foram cumpridos no condomínio Florais Itália e também no edifício Forrest Hil. A investigação identificou indícios de práticas ilícitas relacionadas à gestão financeira e administrativa da entidade, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que ocultaram um déficit de cerca de R$ 400 milhões no balanço patrimonial da entidade em 2022.
Os alvos são suspeitos de cometerem os crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Como parte das medidas investigativas, o MPF requereu o cumprimento de mandados de busca e apreensão, afastamento de sigilos telemático, financeiro e fiscal, além do sequestro de bens dos investigados.
Livia | 31/10/2024 14:02:26
Os serviços da Unimed estão péssimos, descadastraram vários laboratórios, inclusive o antigo Carlos Chagas, e o deles é péssimo, horas de espera. Pode Soltar, desde que devolvam o dinheiro, todo os 400 milhoes de reais!! Palhaçada!!!!
Galdencio | 31/10/2024 14:02:19
Assim aconteceu com o MT Saúde, foi roubado, achacado, detonado descaradamente. Houve provas robustas contra essa quadrilha. Virou pizza como sempre, os meliantes todos safos e o plano dos pobres servidores foi para o ralo.
Rosandro | 31/10/2024 13:01:25
No mato grosso tem até tabelião sonegando imposto de renda, e ficou por isso mesmo, e tá fé publica.
Laura tec enfermagem | 31/10/2024 12:12:56
Todos eles são apoiadores do Bolsonaro por isso que eu falo são facistas mesmo falsos moralistas tem que ir pros infernos porque todos estão soltos
Raul | 31/10/2024 11:11:52
Então Luiz vc tem que defender que os bandidos da Unimed sejam presos, e não que soltem os vagabundos, terroristas e golpistas do 8 de janeiro...pra mim eles teriam que trabalhar quebrando pedra na prisão
Yuri Gomes | 31/10/2024 11:11:12
Que vergonha , os quadrilheiro roubam mais de. 400 milhões de reais da UNIMED , que é uma cooperativa mantida com o dinheiro dos seus clientes e associados, e é? solto pela Justiça Federal. Meus Deus que paÃs é este?
luiz | 31/10/2024 10:10:25
Enquanto isso os manifestantes de 8 de janeiro continuam presos no maior rigor da lei. Sem direito a nada. 3 infelizmente acabaram falecendo na cadeia. Uma hora o povo vai ter que acordar!
Lage | 31/10/2024 10:10:15
Brasil sendo Brasil !!! Aqui o crime compensa... quadrilha na rua, guardem suas carteiras
Air Francisco Costa | 31/10/2024 09:09:54
Parabéns ao magistrado federal, isso mesmo, tia que sinalizar para a sociedade que o crime compensa. Bandido bom é bandido solto!.
COSTA | 31/10/2024 09:09:51
tremenda palhaçada, gastou uma nota preta pra prender buscar sujeito de avião deslocamentos de policia e tudo mais pra isso, solta em menos de 24 hs. se fosse um pobre já estaria com a preventiva no lombo.
joao mensageiro | 31/10/2024 09:09:37
kkkkkk essa justiça é uma comedia! Pra que prendeu?
CUIBANO | 31/10/2024 09:09:35
Só ladrão de galinha, isso é o nosso brasil.
RSANTOS | 31/10/2024 09:09:29
So fogo de palhas
guaraná ralado | 31/10/2024 09:09:16
imaginem oque foi gasto na operação e em 24 hs o judiciário liberta, kkkkkkkk verdadeiro bostil de Brasil
eleitor atento | 31/10/2024 09:09:05
Pra quem falava que não ia dar em nada já é um bom começo.
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