Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 12h15
OPERAÇÃO GRÃO DE OURO
Presa em esquema de R$ 44 milhões no MS, empresária de MT pede domiciliar
Flávia Birtche tentará usar mesmo entendimento de ex-primeira-dama do RJ
Da Redação
A empresária Flávia de Martin Teles Birtche, presa na quarta-feira após a deflagração da Operação Grãos de Ouro, ingressará ainda hoje, através de sua defesa, com um pedido de prisão domiciliar. Ela foi detida juntamente com o marido, Victor Augusto Saldanha Birtche, e alegou que precisa cuidar de três filhos menores de idade.
O esquema investigado na Operação Grãos de Ouro teria sonegado cerca de R$ 44 milhões. É o que diz o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS), que deflagrou a operação no estado vizinho e prendeu três pessoas em Mato Grosso, na quarta-feira.
A defesa do casal, feita pelo advogado Valber Melo, entrará com o pedido, usando como base uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu prisão domiciliar para Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Os dois foram presos e ela teve o direito ao benefício para cuidar dos filhos. “Ficou entendido que a prisão do pai reforça a imprescindibilidade da mãe para os cuidados dos filhos”, diz a decisão do STF.
Flavia e Victor foram presos ontem em um condomínio de luxo, em Cuiabá e atuavam no ramo de agronegócio. Ela é apontada como sócia da empresa Efraim Agronegócios, localizada no edifício SB Tower, na Avenida do CPA, em Cuiabá.
A empresa foi alvo de busca e apreensão por parte de agentes do Gaeco. Victor Hugo foi sócio proprietário da CVL, responsável pela construção de uma usina de biodiesel em Colíder, posteriormente vendida para o grupo JBS Friboi. O esquema sonegou pelo menos R$ 44 milhões em impostos que deveriam ter sido recolhidos pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
De acordo com a promotora Cristine Mourão, 14 empresas foram identificadas como integrantes do esquema. Elas emitiam notas falsas e faziam com que grãos produzidos em Mato Grosso do Sul acabassem saindo do Estado sem que o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) fosse recolhido.
Segundo o Gaeco, faziam parte do esquema produtores rurais, corretores de grãos, empresas que emitiam notas fiscais – as chamadas noteiras, servidores públicos e motoristas que transportavam a carga. Na tentativa de não recolher o ICMS e conseguir se enquadrar em um regime fiscal diferenciado, os produtores contatavam as noteiras, que emitiam notas fiscais simulando que o grão estava sendo vendido por empresas de fora de Mato Grosso do Sul.
Durante o trajeto do transporte da carga, os motoristas encontravam integrantes do esquema que repassavam a nota fiscal com a venda simulada. Nesse documento, constava como vendedor do grão produtores de fora do Estado. Dessa forma, Mato Grosso do Sul passava a ser apenas um corredor do escoamento do grão, e não o produtor da mercadoria.
A operação tem como objetivo combater sonegadores de tributos em operações de soja em sete estados. Além de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, são cumpridos mandados em São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, cumprindo 33 mandados de prisão preventiva e 104 de busca e apreensão.
Consciente | 09/08/2018 16:04:30
É cada comentário que só reforça a necessidade gritante da evolução intelectual do povo brasileiro, onde está o princÃpio constitucional de inocência, acusar só porque ouviu no rádio e viu na internet ou na TV é fácil, queria ver se fosse com quem joga primeira pedra, aposto que invocaria o princÃpio de inocente ou no mÃnimo gostaria que quem fala asneira tivesse pelo menos um conhecimento mÃnimo da situação e do que fala....lamentável... por isso vivemos num PaÃs de quinta categoria
ana | 09/08/2018 15:03:47
Pra roubar ela não lembrou que tinha filhos pequeno!Tá virando uma farra esse negócio de ter filhos pequeno
Rafael | 09/08/2018 15:03:46
manda pro GILMAR MENDES que ele solta de imediato
Junior | 09/08/2018 14:02:31
O advogado está vazando o pedido que ele ainda entrará??????? E a ética no sentido de evitar a exposição dos clientes, entrará onde nisso?
Rogério | 09/08/2018 13:01:11
Dá umas latrinas sujas pra madame lavar.
estrangeiro | 09/08/2018 13:01:07
ela rouba, lesa, tremenda malandra, ladra e depois que é presa ainda acha que tem o direito de escolher prisão, é só aqui no Brasil...
Alencar | 09/08/2018 12:12:06
Tem que ficar presa no presÃdio.
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