Quinta-Feira, 11 de Julho de 2019, 20h00
MUDANÇAS TRIBUTÁRIAS
Supermercadistas ameaçam aumentar preços em MT
Da Redação
Representantes do varejo supermercadista reuniram-se nesta quinta-feira (11.07), na sede da Associação de Supermercados de Mato Grosso (Asmat), em Cuiabá, para debater o Projeto de Lei Complementar 53/2019, que aumenta a carga tributária do setor, encaminhado à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), pelo Governo do Estado.
De acordo com o presidente da Asmat, Alessandro Morbeck, a reunião teve o intuito de apresentar aos associados a proposta do governo e estudar meios que apontem que ela não beneficia o segmento e sim penaliza com aumento de tributos. “Desde o início nós falamos que aumento de imposto não pode ocorrer, então essa reunião é exatamente para verificar qual seria a outorga, um número para o nosso comércio, para que não ocorra aumento ou, caso aconteça, que chegue o mínimo ao consumidor final”, esclarece Morbeck.
O setor está sendo representado nas negociações pela Comissão do Comércio, composta por 13 entidades. Durante a reunião, o presidente apontou também a insegurança financeira que pode crescer caso o PLC seja aprovado sem as alterações sugeridas pela comissão, na noite desta quarta-feira (10), ao secretário adjunto Fábio Pimenta e técnicos da Sefaz. “Hoje não há aumento de salário para ninguém. Sem isso, é inviável aumentar o preço dos produtos ao consumidor final, pois se tiver aumento de preço, vamos vender menos, e vendendo menos, aumenta o desemprego, porque os empresários terão que demitir”, analisa Morbeck.
Para o assessor jurídico da Asmat, Hudson Schmitt, o PLC impacta negativamente em todos os setores econômicos e culmina diretamente no consumidor. “É o chamado imposto indireto, ou seja, chega ao consumidor, não vai ser absorvido pelo empresariado”, esclarece o advogado. “Estamos subsidiando a Comissão do Comércio com números para que seja negociado o varejo em geral, com crédito outorgado para minimizar o aumento de carga tributária”, resumiu.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de Mato Grosso (Sincovaga), Kassio Catena, afirma que o PLC penaliza o setor, que terá, inclusive, que refazer seu sistema de arrecadação. “O governo disse que precisa aumentar a arrecadação, mas nós não podemos pagar essa conta. Empresário não paga imposto, empresário repassa imposto, e vamos mostrar ao consumidor o quanto ele vai pagar”, explicou Catena, também presente na reunião.
O setor aguarda que a contraproposta elaborada pela comissão e entregue aos deputados na terça-feira (10), altere o PLC 53/2019 e diminua os impactos do novo regime de tributação do Estado.
CARLOS | 12/07/2019 08:08:33
ninguém aceita o arroxo né? só o besta do servidor público que tem que ser arroxado todo mundo quer por na .... do servidor público ESTADUAL pimenta nos olhos dos outros é refresco
Paulo Boss | 12/07/2019 08:08:24
Se Mercado desse prejuÃzo, não teria grupos que nos últimos anos cresceram tanto. Oque era o Komper (kk) anos atrás ??
Zé mané | 12/07/2019 07:07:58
Cobrar de um grupo que nunca pagou e ainda achando ruim???? Tá de brincadeira vcs estão é roubando os consumidores com esses preços absurdos e exorbitantes, pois há incentivos e renúncias que garantiriam uma lucratividade com preços mais baixos e no entanto, o que se vê é o contrário, preços altos, mercadorias de baixa qualidade entre outras ofensas ao consumidor... TAXAÇÃO JÃ!!!
Antônio | 12/07/2019 07:07:49
Podem aumentar o preço seus mercenários... vou consumir o mÃnimo...
Marco Antonio | 11/07/2019 22:10:12
Ninguém quer pagar mais, mas na hora de votar não pensa nisso. Agora é tarde!
joana | 11/07/2019 20:08:25
simples ... trocamos de mercado
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