Economia

Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024, 09h35

CRISE NA COOPERATIVA

Unimed desmente ex-presidente e reafirma rombo de R$ 400 milhões

Atual diretoria afirma que medidas jurídicas estão sendo tomadas

LEONARDO HEITOR

Da Redação

 

A diretoria da Unimed Cuiabá rebateu os apontamentos feitos pelo ex-presidente da cooperativa, Rubens de Oliveira Júnior, que é suspeito de ter deixado um rombo de R$ 400 milhões ao fim de sua gestão à frente do grupo. O médico negou as acusações, mas a empresa refutou as afirmações de seu ex-gestor, afirmando que o desequilíbrio financeiro foi confirmado por uma empresa de auditoria. 

Em uma nota, divulgada na última quarta-feira (10), Rubens de Oliveira Júnior negou o rombo e afirmou que antes da mudança de gestão na cooperativa, ele e sua diretoria convocaram uma assembleia geral ordinária, onde todas as contas foram devidamente apresentadas, discutidas e aprovadas pelo cooperados. A tese, no entanto, foi desmentida pela atual gestão da Unimed Cuiabá, também em nota.

“É impossível refutar o desequilíbrio financeiro de R$ 400 milhões deixado pela gestão de Rubens de Oliveira e sua diretoria, fato constatado pela PP&C Auditores Independentes, contratada pela atual diretoria da Unimed Cuiabá, que contrapôs o balanço apresentado pela gestão anterior, no qual apresentava resultado positivo de R$ 371 mil e que foi reprovado em Assembleia Geral Ordinária”, afirma a atual gestão.

A diretoria da Unimed destacou ainda que a cooperativa está sob direção fiscal pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desde setembro de 2023, mesmo tendo tomado duras medidas em um plano de ação que precisou ratear R$ 150 milhões entre os médicos cooperados, além de basear outras medidas emergenciais para buscar a recuperação do grupo.

A nota da atual gestão também rebateu a informação apresentada pelo ex-presidente, de que tramita uma ação de produção antecipada de provas na Sétima Vara Cível de Cuiabá. Rubens de Oliveira Júnior afirmava que, por meio dela, provaria que o ‘rombo fantasioso’ não existiu e pedia uma nova auditoria. De acordo com a cooperativa, o processo foi extinto em março de 2024, pois faltaram elementos para a continuidade de seu andamento, entre os quais a não observação do pagamento dos honorários periciais.

Rubens de Oliveira ainda destacou o descredenciamento dos serviços prestados por seus laboratórios pela atual gestão da cooperativa. A atual diretoria rebateu, afirmando que a Unimed Cuiabá vem promovendo redimensionamento da rede de prestadores, como medida reivindicada pelos cooperados em razão do momento atual, que engloba uma reestruturação financeira, sem deixar de continuar a prestar o serviço garantido aos beneficiários, conforme prevê a legislação e a ANS.

“Sendo assim, a Cooperativa repudia todas as inverdades que estão sendo divulgadas pelo médico Rubens de Oliveira. Os fatos elencados acima estão todos noticiados às Autoridades competentes, tais como o Ministério Público Estadual e Federal e, dentro da esfera judiciária, todas as medidas estão sendo tomadas para buscar responsabilizar aqueles que promoveram a situação temerária em que foi deixada a Cooperativa Médica”, conclui a nota da Unimed Cuiabá.

NOTA À IMPRENSA

A Unimed Cuiabá refuta as alegações feitas pelo médico Rubens de Oliveira Júnior, divulgadas na imprensa e, conforme já é público e notório, destaca o seguinte: 

- É impossível refutar o desequilíbrio financeiro de R$ 400 milhões deixado pela gestão de Rubens de Oliveira e sua diretoria, fato constatado pela PP&C Auditores Independentes, contratada pela atual diretoria da Unimed Cuiabá, que contrapôs o balanço apresentado pela gestão anterior, no qual apresentava resultado positivo de R$ 371 mil e que foi reprovado em Assembleia Geral Ordinária; 

- Tanto é verdade o desequilíbrio financeiro, que a Unimed Cuiabá está sob direção fiscal pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desde setembro de 2023, mesmo tendo tomado duras medidas em um plano de ação que precisou ratear R$ 150 milhões entre os médicos cooperados, além de basear outras medidas emergenciais para buscar a recuperação da Unimed Cuiabá;  

- A Ação de Produção Antecipada de Provas, que Rubens e demais médicos da ex-diretoria ajuizaram para pedir uma nova auditoria, foi extinta pelo juízo da 7ª Vara Cível de Cuiabá em março de 2024, pois faltaram elementos para a continuidade do processo, entre os quais a não observação do pagamento dos honorários periciais; 

- Quanto ao descredenciamento dos laboratórios, a Unimed Cuiabá vem promovendo redimensionamento da rede de prestadores, como medida reivindicada pelos cooperados em razão do momento atual, de reestruturação financeira, sem com isso deixar de continuar a prestar o serviço garantido aos beneficiários, conforme prevê a legislação e a ANS. 

Sendo assim, a Cooperativa repudia todas as inverdades que estão sendo divulgadas pelo médico Rubens de Oliveira. Os fatos elencados acima estão todos noticiados às Autoridades competentes, tais como o Ministério Público Estadual e Federal e, dentro da esfera judiciária, todas as medidas estão sendo tomadas para buscar responsabilizar aqueles que promoveram a situação temerária em que foi deixada a Cooperativa Médica.

Comentários (5)

  • Priscila |  16/04/2024 09:09:08

    Engraçado é que na gestão anterior tínhamos atendimento, não tínhamos esse reajuste absurdo e não passávamos por essa peregrinação para autorização de exames. Há 01 ano que a atual diretoria está a frente e o caos tomou conta.... é descredenciamento de tudo quanto é serviço, reajuste altíssimos, enfim, complicado.

  • Cavalo doido |  12/04/2024 18:06:02

    Tá explicado. Num sei não só sei que era assim, o meu plano de saúde, teve aumento. e o meu salario 0,0%. estou f%$%do. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Culpa concorrente?  |  12/04/2024 10:10:30

    Agora o filho feito não tem pai .

  • eleitor atento |  12/04/2024 09:09:52

    Unimed é caso de policia...tão praticando aumentos abusivos ...principalmente contra os idosos...com a palavra o MPE.

  • Evangelista |  12/04/2024 09:09:12

    E A CADEIA ELE VAI SER PRESO QUANDO, POIS PREJUDICOU MUITAS PESSOAS O PLANO SÓ AUMENTA, MUITOS MÉDICOS REJEITAM A UNIMED , OS PACIENTES ESTÃO ABANDONADOS, ELE TEM QUE PAGAR TUDO PARA SERVIR DE EXEMPLO AOS OUTROS

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