Terça-Feira, 07 de Março de 2017, 11h54
FUTEBOL REGIONAL
Campeão pelo Corinthians está desempregado em MT
Oliveira Junior
A Gazeta
O Corinthians voltará a Cuiabá na próxima quinta-feira, quando enfrenta o Luverdense, pelo jogo de ida da Terceira Fase da Copa do Brasil. Fora de campo e já distantes do profissionalismo, dois ex-craques que moram em Cuiabá, vestiram a camisa do Timão.
Elias Severino Rosa foi campeão brasileiro pelo time de Parque São Jorge em 1990, ao lado de ídolos como o goleiro Ronaldo; Wilson Mano, Tupãzinho, Neto, Viola e Dinei. O técnico era Nelsinho Baptista.
Nascido em Rochedo-MS, Elias (49) foi revelado no Mixto, na gestão do presidente Orlando Craici, que negociou o lateral e o volante Valdeir ‘Gaguinho’ para o Botafogo de Ribeirão Preto em 1989.
Depois os amigos tiveram caminhos distintos. Valdeir foi para o Guarani, e Elias para o Timão, onde permaneceu até 1994, encerrando a carreira de atleta em 2004, no Cuiabá, depois de ter defendido outros grandes clubes, como Vitória-BA e o Atlético-PR. Em 200 passou pelo Sinop e no seguinte voltaria às origens no Tigre. Depois de 26 anos da conquista, Elias poderá rever o Timão na próxima quinta, numa situação bem diferente.
A exemplo de vários colegas de sua época, Elias está desempregado. Depois de trabalhar como motorista particular e até se arriscar a comandar o Mixto como treinador em 2015, o ex-lateral engrossa a lista dos 13 milhões de desempregados no País. No caso dele há uma agravante: não criou espaço no meio para firmar e investir na carreira de treinador.
MOSCA - Carlos Henrique Pedroso, o Mosca, foi um dos mais habilidosos e geniais meias do futebol regional, e tem seu nome intimamente ligado a história do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense. Foi capa de uma revista Placar de 1970 ao lado de Roberto Batata, Tinteiro e Adãozinho, sob o título “Um futuro Rei do futebol”.
Da Ponte Preta ao Corinthians de 1974 o craque que surgiu aos 17 anos no Itumbiara de Goiás encerrou a carreira no Tricolor da Fronteira e foi ídolo onde passou. No Parque São Jorge chegou a atuar como titular, mas a safra de grandes jogadores era muito grande e a concorrência acirrada.
Foi contratado em 1976, quando o futebol de Mato Grosso inaugurava uma nova Era a partir da construção do Estádio Verdão. Em Várzea Grande virou ídolo e fixou raízes. Foi treinador e hoje está aposentado.
Cuiabano | 07/03/2017 14:02:21
Infelizmente a historia se repete, essa é a triste realidade de cerca de 90% dos jogadores de futebol aqui no Brasil, eles vivem o glamour da profissão enquanto estão na ativa e não pensam no futuro, esquecem que a carreira de jogador de futebol é curta. A grande maioria não estudou e não tem profissão, e o detalhe que vem de famÃlia humilde. Os clubes deveriam dar orientação profissional aos seus atletas para planejar sua aposentadoria, os dirigentes só pensam em lucrar.
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