Terça-Feira, 24 de Junho de 2025, 18h35
FALSO 9
Golpista de Cuiabá que desviou salários de Gabigol tinha R$ 700 mil em casa
O dinheiro foi apreendido pela Polícia Civil nesta terça-feira
G1-MT
Após finalizar a contagem do dinheiro encontrado em uma casa de Cuiabá, na Operação "Falso 9", a Polícia Civil informou que o valor totalizou R$ 700 mil reais. A operação investiga um grupo criminoso que conseguiu desviar parte dos salários de jogadores de futebol da série A, utilizando golpes financeiros. O valor foi apreendido.
O dinheiro, segundo a polícia, foi achado em uma caixa de papelão (foto acima). O morador da casa onde todo o montante foi encontrado, tem 28 anos e era alvo de prisão e busca e apreensão. Com o suspeito, que não teve o nome divulgado, a polícia também apreendeu celulares e máquinas de cartão de crédito.
Além dos dois mandados cumpridos em Cuiabá, estão sendo cumpridos outros 10 de prisão e 21 de busca e apreensão em Porto Velho (RO), Curitiba (PR) e Almirante Tamandaré (PR) e Lábrea (AM).
Conforme levantamento feito pela TV Globo, entre as vítimas estão atletas da Série A do campeonato brasileiro, como os jogadores Gabriel Barbosa, o Gabigol, atualmente no Cruzeiro, e o argentino Walter Kannemann, do Grêmio.
Uma fonte da operação informou que, com a fraude, os criminosos conseguiram desviar R$ 938 mil apenas de salários do jogador Gabigol.
O esquema
De acordo com a investigação, o grupo utilizava documentos falsos para abrir contas bancárias em nome dos jogadores. Depois, os criminosos faziam pedido de portabilidade dos salários, que passavam a cair nas contas abertas e controladas pelos golpistas.
A polícia apontou que, assim que os recursos eram transferidos para as contas, os golpistas rapidamente executavam diversas transações, além de saques e compras, para pulverizar o dinheiro e dificultar a recuperação.
A investigação aponta que os golpistas movimentaram mais de R$ 1 milhão em nome de terceiros e que parte significativa dos valores beneficiou pessoas localizadas em Porto Velho e Cuiabá.
Os suspeitos podem responder por fraude eletrônica, uso de identidade falsa, falsificação documental, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Somadas, as penas podem ultrapassar os 30 anos de prisão.
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