Sábado, 22 de Fevereiro de 2014, 01h39
Após ameaça de Maduro, \"CNN\" diz que Venezuela revogou permissão de trabalho da emissora
A rede de televisão americana \"CNN\" informou nesta sexta-feira (21) que o governo da Venezuela comunicou a sua correspondente em Caracas, Osmary Hernández, que a licença de trabalho \"como correspondente credenciada\" foi revogada, medida que também afeta a apresentadora Patricia Janiot e o editor Rafael Romo, todos funcionários da rede dos EUA.
Em comunicado assinado pela \"CNN Español\", a rede explicou que a retirada da licença de trabalho também vale para uma produtora. Ainda em nota, o canal disse \"esperamos que o governo reconsidere sua decisão\".
\"Confirmo que o Minci (Ministério da Comunicação) revogou as credenciais de toda a equipe de @CNNEE na Venezuela e de seus enviados especiais\", que cobriam os protestos estudantis no país, explicou Hernández em sua conta no Twitter.
O sindicato dos jornalistas já tinha informado mais cedo da saída \"inesperada\" de Janiot. A \"CNN\" confirmou à AFP que a apresentadora já deixou o país.
\"CNN\" faz \"propaganda de guerra\" ao cobrir atos, diz governo
O governo venezuelano não se pronunciou sobre o assunto, mas a informação dada pela própria emissora chega um dia após o governo venezuelano ameaçar a \"CNN\", caso a rede mantenha o que chamou de \"propaganda de guerra\" na cobertura da onda de protestos pró e antigoverno no país.
\"Pedi à ministra (das Comunicações) Delcy Rodríguez que notifique à \"CNN\" sobre o início do processo administrativo para tirá-los da Venezuela caso não mudem isto. Já basta de propaganda de guerra\", advertiu Maduro nesta quinta-feira (20) em mensagem à Nação.
\"Estava agora no meu gabinete vendo a \"CNN\". Durante as 24 horas do dia sua programação é de guerra. Eles querem mostrar ao mundo que na Venezuela há uma guerra civil, mas na Venezuela o povo está trabalhando\", concluiu o presidente.
Mais veículos de comunicação sofreram sanções
Na semana passada, o governo venezuelano bloqueou o canal de notícias colombiano a cabo \"NTN24\", sob a acusação de tratar de gerar \"frustração\" entre a população, quando transmitia confrontos após uma passeata da oposição.
O \"NTN24\" pretendia \"transmitir um fracassado golpe de Estado como o de 11 de abril (de 2002, contra o então presidente Hugo Chávez). Fora do ar NTN24!\", disse Maduro na ocasião.
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