Segunda-Feira, 29 de Janeiro de 2018, 23h02
14 MORTOS
Assassinos de chacina são presos em velório das vítimas
G1
Sete suspeitos de participação da chacina com 14 mortes na casa de shows "Forró do Gago", a maior chacina do Ceará, foram presos armados na tarde desta segunda-feira (29) em um cemitério em Pacatuba, na Grande Fortaleza. Segundo uma fonte da Secretaria de Segurança do Ceará ouvida pelo G1, o grupo se preparava para matar pessoas que estavam no cemitério.
Ainda conforme a secretaria, os presos são membros da "Guardiões do Estado" (GDE), facção criminosa que comandou o ataque. Dois dos homens foram liberados ainda na noite desta segunda-feira, após ter sido constatado que eles não tiveram envolvimento com a chacina.
Os policiais chegaram aos criminosos após denúncias anônimas. Eles foram identificados como Francisco Cleidson de Araújo, Vitor Max de Freitas, Elias Gadelha, Ronaldo Oliveira e Oliveira Castro. O G1 tenta contato com a defesa dos suspeitos.
Eles foram transferidos para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, em Fortaleza, unidade da Polícia Civil onde se investigam homicídios. A polícia não divulgou se a pessoa velada era uma das 14 vítimas da chacina no clube Forró do Gago, ocorrida no sábado (27).
Com as prisões, chega a oito o número de detidos por suspeita de participação na chacina. Uma pessoa foi presa momentos após o crime. O massacre na casa de shows Forró do Gago, no Bairro Cajazeiras, periferia de Fortaleza. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SPPDS), 14 pessoas foram assassinadas, na maior chacina do estado. Segundo testemunhas, o crime foi motivado por conflito entre facções criminosas que atuam no estado.
Conforme testemunhas relataram a policiais, vários homens armados em três veículos dispararam em que viam pela frente. Entre as vítimas estavam um trabalhador que vendia cachorro-quente em frente ao local e um motorista de Uber que deixava passageiro na festa.
Após a chacina, o Governo Federal afirmou que enviaria uma força-tarefa para auxiliar no combate às facções criminosas que atuam no Ceará. O Governo do Ceará anunciou uma série de medidas para enfrentar o crime organizado, como a criação de um órgão integrado para apurar informações sobre as facções.
O Ceará vem batendo recordes de homicídios. No ano passado 5.134 assassinatos foram registrados no estado, 50% a mais do no ano anterior.
Paulo Sa | 30/01/2018 10:10:13
Não entendo? Foram endurecidas as lei para quem porta arma de uso restrito, o Estatuto do desarmamento encontra-se vigente e a violência só aumenta! O cidadão de bem está totalmente desarmado pq os polÃticos assim quiseram! E agora? O que fazer com a bandidagem que se arma melhor que a polÃcia e o exercito? Que Leis essas Antas de BrasÃlia irão criar para diminuir a violência!?
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