Terça-Feira, 07 de Setembro de 2021, 15h20
ALERTA DE GOLPE
Bolsonaro anuncia reunião do Conselho da República sem convocar integrantes
CONJUR
Depois de ameaçar expressamente o Supremo Tribunal Federal em seu discurso no feriado da independência do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que se reunirá com o Conselho da República na quarta-feira (8/9) para “mostrar para onde nós todos devemos ir”.
O Conselho da República é o órgão superior de consulta da Presidência. Sua função é pronunciar-se sobre intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio ou sobre as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.
“Amanhã estarei no Conselho da República juntamente com ministros, para nós, juntamente com o presidente da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal, com esta fotografia de vocês, mostrar para onde nós todos devemos ir”, disse o presidente nesta terça (7/9).
A referência fotográfica é o aglomerado de manifestantes na Esplanada dos Ministérios, em apoio ao seu governo e a diversas pautas antidemocráticas, especialmente contra o Supremo Tribunal Federal.
O ministro Luiz Fux, no entanto, não integra o Conselho da República. Segundo a Lei 8.041/1990, o órgão é presidido pelo presidente e integrado pelo vice-presidente e pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal — mas não pelo presidente do STF.
O Conselho também conta com os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado, designados na forma regimental; o ministro da Justiça e outros seis brasileiros natos com pelo menos 35 anos — dois nomeados pelo presidente, dois pelo Senado e dois pela Câmara.
Segundo a GloboNews, não há indícios de que o Conselho da República tenha sido convocado por Bolsonaro, já que os gabinetes do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e do presidente da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, não foram avisados.
Essas autoridades também não compareceram ao hasteamento da bandeira brasileira no Palácio da Alvorada, residência da presidência, na manhã deste 7 de setembro. Após a solenidade, Bolsonaro sobrevoou a Esplanada dos Ministérios e, em um carro de som, discursou para apoiadores.
O presidente ameaçou não cumprir decisões judiciais e, em referência ao ministro Alexandre de Moraes, disse que ou chefe do Judiciário enquadra seu integrante “ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”. À tarde, prometeu comparecer também na Avenida Paulista, em São Paulo, outro foco de manifestações a favor do governo.
Marlan | 07/09/2021 17:05:36
Realmente, nosso Presidente continua confundindo o Comando de uma Nação, ainda democrática, com um pelotão de soldados recrutas, onde sua palavra é incontestável, e ainda no meio militar existe um principio de que:"ordem absurda não se cumpre"...
Ultraleve cai no meio de estrada e deixa 2 mortos na Itália
Quarta-Feira, 23.07.2025 15h00
Criança de 2 anos morre após ser atacada por pit-bull da família
Quarta-Feira, 23.07.2025 14h00
Caminhão-cegonha tomba e carro despenca de ponte; veja vídeo
Quarta-Feira, 23.07.2025 13h00
Centrão recua e amplia isolamento de Bolsonaro
Quarta-Feira, 23.07.2025 12h00
Polícia investiga caso de estudante atacada por estar sem sutiã
Quarta-Feira, 23.07.2025 11h00