Segunda-Feira, 10 de Outubro de 2022, 09h00
POLIOMIELITE
Bolsonaro mente ao dizer que ministro impede campanha de vacinação
UOL
O presidente Jair Bolsonaro (PL) mentiu na última sexta-feira (7) ao culpar o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Alexandre de Moraes por supostamente impedir a campanha de vacinação contra a poliomielite, ou simplesmente pólio, doença grave que leva o paciente à paralisia.
A declaração mentirosa foi feita pelo mandatário durante a transmissão semanal realizada nas redes sociais. Na verdade, Moraes vetou apenas o pronunciamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em cadeia nacional devido ao período eleitoral, não a campanha de vacinação, segundo informação checada pelo UOL Confere.
"Pela segunda vez consecutiva, o Ministério da Saúde quer fazer uma campanha para estimular a vacinação contra a poliomielite. E, pela segunda vez, o ministro Alexandre de Moraes, do TSE, nega essa campanha de vacinação. E daí o pessoal começa a aproveitar, né, 'olha, não vou vacinar contra a pólio porque o presidente é negacionista, ele é contra a vacina', é o tempo todo assim", disse Bolsonaro. "Crianças que por ventura adquirirem a pólio, tem um responsável: Alexandre de Moraes, no TSE. Ele faz tudo contra o nosso governo. Então, não se brinca com essa questão de saúde.
Nós queremos, o mais rápido possível, lançar essa campanha que existe periodicamente para que a garotada vá se vacinar contra a pólio”, acrescentou.
A legislação eleitoral proíbe, nos três meses que antecedem a eleição, a publicidade institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública reconhecida pela Justiça Eleitoral.
Na justificativa, o ministro Alexandre de Moraes se baseou no artigo 73, inciso VI, alínea b da Lei das Eleições, que elenca as condutas vedadas a agentes públicos em campanhas eleitorais:
"Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: VI - nos três meses que antecedem o pleito:
b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;"
Cobertura vacinal contra poliomielite. A campanha nacional de vacinação contra poliomielite para crianças de até 5 anos de idade começou em agosto de 2022 e terminou em setembro.
O país tem registrado queda na cobertura vacinal desde 2016. A meta da campanha deste ano era atingir 95% das crianças entre 1 e 5 anos de idade, mas até esta sexta-feira (7), a cobertura vacinal desse público-alvo estava em 62%. De acordo com o Ministério da Saúde, mesmo com o fim da campanha de vacinação, o imunizante continua disponível nos postos de saúde para a vacinação das crianças.
Possível caso é investigado
O caso de uma criança de três anos que apresentou perda de forças nas pernas, febre e dores musculares no Pará está sendo investigado pela Secretaria de Saúde do estado. A ocorrência, segundo o Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) paraense, foi previamente notificada como poliomielite associada ao vírus vacinal (VAPP), mas o diagnóstico ainda não foi concluído.
De acordo com nota do Ministério da Saúde enviada a VivaBem —plataforma de saúde e bem-estar do UOL—, existe a suspeita de que o quadro esteja relacionado a um "erro no esquema vacinal contra a poliomielite" —a criança não estava completamente imunizada. A pasta destacou que não se trata de um caso do poliovírus da chamada cepa selvagem, erradicada no Brasil desde 1989, e informou que não há registro de circulação viral da poliomielite no país.
"O Ministério da Saúde reforça que pais e responsáveis vacinem suas crianças com todas as doses indicadas para manter o país protegido da poliomielite, doença eliminada no Brasil", destacou o órgão. Em entrevista à CNN Brasil nesta sexta, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga também reforçou que a criança tinha um esquema vacinal primário incompleto e que o vírus encontrado em suas fezes não era "o da pólio", em referência ao tipo selvagem, mas sim o "vírus vacinal".
MITO2022 | 10/10/2022 10:10:57
este jornalzinho tem tanta credibilidade quanto a DATAFOICE..E FOLHA DE SÃO PAULO ! Nada..Never !
PAULO CESAR PARAZZI | 10/10/2022 10:10:49
Como sempre o Folhamax esquerdando. Vocês vão pagar caro se o Ladrão ganhar. Vai fechar este "veÃculo" de comunicação. Para os leitores será um ganho enorme. Mostram na cara por quem são patrocinados!
luladrão | 10/10/2022 09:09:30
Se é matéria do uol, globo e merdas afins nem leio... Outros Intere$$e$ que não a verdade.
Mulher denuncia abuso sexual de instrutor durante voo de parasail
Terça-Feira, 05.08.2025 23h00
Covarde que agrediu mulher com 61 socos pede perdão em carta
Terça-Feira, 05.08.2025 22h00
Justiça mantém preso motorista que atropelou 14 pessoas
Terça-Feira, 05.08.2025 21h00
Quem é o preso com barras de ouro de R$ 61 milhões
Terça-Feira, 05.08.2025 20h52
Motta discutirá cassações de Eduardo e Zambelli na quinta
Terça-Feira, 05.08.2025 20h00