Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 01h20
Câmara adia para terça votação do projeto que amplia Simples Nacional
Agência Brasil
A votação do projeto de lei complementar (PLP 25/07), que amplia o alcance do Simples Nacional (Supersimples) na Câmara dos Deputados foi adiada para terça-feira (2) da próxima semana. O adiamento se deu com a aprovação de requerimento e, também, a pedido de lideranças governistas, que defenderam a necessidade de mais tempo para negociar um texto de consenso para que ele possa ser aprovado pela quase unanimidade da Casa.
Na reunião de líderes com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), propôs o adiamento da votação, mas não conseguiu o apoio da maioria das lideranças ao pleito. Com isso, mesmo sem acordo, a matéria foi mantida na pauta de votações. Em plenário, Guimarães voltou a pedir o adiamento da votação e propôs, inclusive, que fosse marcada uma data na próxima semana para o projeto ser votado.
Segundo o líder governista, os governadores com quem ele conversou disseram que a proposta tem impacto grande nas receitas dos estados e, por isso, defenderam uma maior negociação para buscar um texto que atenda os estados. Guimarães defendeu a necessidade de chamar os governadores para negociarem um texto que atenda os estados. “Aqui é a casa do diálogo. Vamos negociar e buscar o consenso. O governo não é contrário à matéria, mas quer mais tempo para discuti-la para o bem do Brasil e dos entes federados”, disse José Guimarães.
O substitutivo apresentado pelo relator, deputado João Arruda (PMDB-PR), permite que empresas de serviço e comércio permaneçam no Supersimples com faturamento de até R$ 7,2 milhões por ano e as indústrias com faturamento anual de até R$ 14,4 milhões. Pelo substitutivo, lido em plenário, há um aumento em 250% no limite de enquadramento da microempresa no Supersimples, passando dos atuais R$ 360 mil para R$ 900 mil a receita bruta anual.
Já para as empresas de pequeno porte será permitida a participação no Supersimples se tiverem renda anual entre R$ 900 mil e R$ 14,4 milhões. A proposta apresentada pelo relator em plenário eleva o teto da receita bruta para o microempreendedor individual se enquadrar dos atuais R$ 60 mil por ano para R$ 72 mil.
O ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, esteve na Câmara na semana passada, para pedir ao presidente da Casa que colocasse o projeto que eleva os limites do Supersimples na pauta de votações. Hoje, segundo o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), na reunião de líderes com Cunha, o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), disse que o ministro havia pedido para propor o adiamento da votação da matéria.
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