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TENSÃO

CNI estima perda de 110 mil postos de trabalho com tarifas de Trump

Taxação de 50% dos EUA tem previsão de vigorar em 1º de agosto

METRÓPOLES

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou, nesta segunda-feira (14/7), uma estimativa inicial indicando que pelo menos 110 mil postos de trabalho podem ser perdidos caso seja aplicada a taxação de 50% dos Estados Unidos sobre o Brasil. Além disso, a entidade prevê um grande impacto no Produto Interno Bruto (PIB).

Representantes da indústria e empresários brasileiros se reuniram com a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, na tarde desta segunda-feira (14/7). O encontro teve como foco a avaliação dos impactos econômicos e sociais da medida do presidente dos EUA, Donald Trump.

Os grupos do setor produtivo alinharam o pedido para que o governo federal busque um adiamento mínimo de 90 dias na aplicação das novas tarifas dos Estados Unidos. “Esse prazo é considerado essencial para que a indústria brasileira possa analisar de forma mais aprofundada os efeitos da medida, além de buscar soluções diplomáticas para evitar perdas mais amplas”, indicou a CNI. 

Os participantes também destacaram a importância de conduzir o processo com prudência e diálogo, preservando os canais entre os dois países e reforçando a necessidade de cooperação para manter relações comerciais estáveis e previsíveis. Segundo a CNI, a secretária de Comércio Exterior do MDIC assegurou que as ponderações serão encaminhadas ao governo.

Na última quarta-feira (9/7), Trump anunciou que, a partir de 1º de agosto, os produtos brasileiros vendidos para os Estados Unidos serão taxados em 50%. O presidente norte-americano alegou que as medidas foram adotadas em virtude do que ele chamou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que enfrenta processos no Judiciário.

O governo espera que o comitê e o esforço conjunto para encontrar uma saída de proteger o mercado brasileiro ajudem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a inaugurar um novo momento de aproximação com o empresariado brasileiro. A relação do setor produtivo com o Planalto não foi boa até o momento deste terceiro mandato do petista, principalmente após a crise do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o pacote arrecadatório enviado pela Fazenda.





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Comentários (1)

  • Carlos Nunes

    Quarta-Feira, 16 de Julho de 2025, 06h18
  • Pois é, tio TRUMP havia dado pro Brasil uma tarifa light de somente 10%. Quem mandou tio Lula fazer campanha contra O DÓLAR. Onde ia, conspirava contra O DÓLAR. A Rede Globo fez uma matéria: Na China, Lula adota discurso semelhante ao Putin contra o Dólar. Notícia desmentida recentemente por outra matéria: Chanceler da Rússia diz que ideia de criar moeda para peitar o dólar foi de Lula. A Globo quis culpar tio Putin, e o Chanceler desmentiu. Resumo dessa Ópera tupiniquim: mexer com O DÓLAR é declarar Guerra aos Estados Unidos inteiro. Como prêmio, tio TRUMP passou a tarifa de 10% pra 50%. Não brinquem com tio TRUMP. Tio TRUMP não é de brincadeira. Agora até a OTAN tá ameaçando taxar também. Não adianta dizer que a culpa é do Bolsonaro. Ninguém acredita nisso.
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