Terça-Feira, 23 de Abril de 2019, 10h41
TEMPORAL
Chuva vira carros em garagem de prédio
G1
Após o temporal que atingiu o Distrito Federal no domingo (21), moradores de prédios na Asa Norte encontraram os carros revirados. A água da chuva invadiu o subsolo e alagou a garagem. Quando escoou, deixou prejuízos para os proprietários.
Um dos condomínios mais atingidos fica na quadra 402. A lama alcançou o sistema elétrico dos veículos e, por isso, eles pararam de funcionar. Ao todo, uma moto e quatros carros ficaram submersos.
O servidor público Percival Marques disse que quando a chuva começou, até tentou tirar o carro da garagem. "Corri e já tive que pisar na água para ver como estava o carro, mas [a água] já estava no meio da porta", conta. "Não tinha mais como tirar o carro, era até perigoso, porque a enxurrada estava entrando pela porta da garagem. Torci para não passar daquilo, mas infelizmente encheu até o teto".
Até a manhã desta terça-feira (23), os prejuízos no condomínio ainda não tinham sido calculados. Os elevadores ainda estavam alagados e o portão eletrônico permanecia desativado.
A prefeita da quadra 402 Norte, Lysa Lobo, diz que novas obras foram feitas, mas o sistema de escoamento de água da chuva está longe do ideal. "Não ampliaram a rede, faltou infraestrutura. A gente vem lutando a cada gestão pela ampliação da rede pluvial na região."
Em caso de novos temporais, o GDF anunciou que haverá bloqueio de tesourinhas que dão acesso às quadras da 202, 203, 209, 210 e 711 Norte. A medida será adotada para evitar possíveis alagamentos.
O governo informou ainda que, até o começo de abril, recuperou 787 bocas de lobo e que foram desobstruídos 59 metros de rede de drenagem. Apesar disso, um relatório do Conselho de Saneamento Básico do DF, de setembro de 2017, apontou problemas na estrutura de saneamento básico. Em um dos trechos, o documento cita que "nos últimos anos não houve medidas efetivas de planejamento da drenagem urbana".
Além disso, especialistas afirmam que o sistema de drenagem no DF "não acompanha a expansão das cidades". Na época, o estudo já indicava quadras e tesourinhas da Asa Norte como locais considerados de risco para alagamentos.
De acordo com o conselho, até elaboração do relatório, o Distrito Federal tinha 2,8 mil quilômetros de rede de drenagem.
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