Terça-Feira, 25 de Março de 2025, 11h00
ESPERNEIO
Desembargador é detido após gritar e interromper sessão no STF
Ele não realizou o credenciamento prévio exigido para advogados
METRÓPOLES
O desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e advogado Sebastião Coelho foi detido após ser barrado na entrada da sala da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Coelho chegou a subir ao terceiro andar, onde ocorre a sessão, e gritou em frente ao plenário, interrompendo brevemente a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes durante o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados.
Após a confusão, o desembargador foi retirado do local e acabou detido pela Polícia Judicial do STF em flagrante delito por desacato e ofensas ao tribunal. O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, determinou a lavratura de boletim de ocorrência por desacato e, em seguida, a liberação do advogado.
Segundo o STF, ele não realizou o credenciamento prévio exigido para advogados que desejam acompanhar o julgamento presencialmente.
Coelho é advogado de Filipe Martins, ex-assessor especial de Assuntos Internacionais do ex-presidente Bolsonaro. Ele é um dos denunciados pela PGR, mas o julgamento de Martins não ocorre nesta terça.
Veja o desembargador comentando o caso:
Do lado de fora, em conversa com a imprensa, Coelho criticou o processo e disse que aguardou para entrar na sala, mas foi impedido. “Chegando à porta da Primeira Turma, não nos deixaram entrar. Vi vários lugares vazios dentro daquele plenário. Isso me causou grande revolta”, queixou-se.
O desembargador aposentado foi encaminhado para a sala da Segunda Turma, onde a sessão estava sendo transmitida por um projetor. Insatisfeito, ele decidiu deixar o local. “Se for para assistir pelo telão, prefiro ver de casa, o que vou fazer agora. A denúncia é única. Não interessa que não me deixaram entrar”, criticou.
Coelho prometeu que acionará a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pela proibição de entrar no local.
Julgamento no STF
Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começaram a julgar, nesta terça-feira (25/3), se aceitam ou não denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados em ação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Bolsonaro encontra-se no plenário do STF, o único denunciado a acompanhar in loco o julgamento.
O presidente da Turma no STF, ministro Cristiano Zanin, reservou três sessões para a análise — duas marcadas para começarem às 9h30 e às 14h desta terça, 25 de março; e sessão extraordinária para as 9h30 de 26 de março. A análise é para saber se os integrantes do chamado “Núcleo 1” da denúncia da PGR, fatiada em cinco partes, se tornarão réus.
nilton | 25/03/2025 14:02:01
#oda-se
Wilson | 25/03/2025 13:01:51
Esse é o famoso "faz de besta"; caindo dente na profissão e não sabe que existem regras a ser seguidas?! quer aparecer o abestalhado...devia era ficar no xilindró!
Rafaela | 25/03/2025 13:01:24
Não sabia que o desembargador aposentado apreciava peças teatrais!
JOAO DA SILVA | 25/03/2025 11:11:11
BRASIL DEMOCRAAAAATICO
Eduardo Bolsonaro volta a criticar Nikolas nas redes sociais
Terça-Feira, 29.07.2025 01h00
Áudios em celular apreendido mostram Bolsonaro irritado com acusação
Terça-Feira, 29.07.2025 00h00
Músico é morto a facadas em parque; suspeito fugiu
Segunda-Feira, 28.07.2025 21h00
Homem agride mãe após ela proibir entrada de nora em casa
Segunda-Feira, 28.07.2025 19h00
Da Bíblia ao blush: Flordelis estuda teologia e maquiagem
Segunda-Feira, 28.07.2025 18h00