Quarta-Feira, 12 de Fevereiro de 2025, 06h00
CORRUPÇÃO
Ex-deputado bolsonarista é alvo da PF por esquema de fraude em licitação
METRÓPOLES
O ex-deputado do Distrito Federal e dono de um dos principais clubes de tiro de Brasília, Carlos Tabanez (foto em destaque) foi alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (11/2) em operação da Polícia Federal que investiga fraude em licitações e contratos públicos.
Tabanez está por trás da R7 Facilities, responsável pela gestão contratual da manutenção da Penitenciária Federal de Mossoró (RN). A empresa mantém vários contratos com o governo federal de serviços gerais.
O ex-deputado distrital é suspeito de ter agido em conjunto com outras empresas para fraudar licitações. Ele e o advogado da R7 Facilities, Alair Ferraz, são investigados na Operação Dissimulo, deflagrada na manhã desta terça-feira (11/02) pela Polícia Federal.
Ao todo, os agentes cumprem 26 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal. A coluna apurou que oito empresas, incluindo a R7 Facilities, estão sendo investigadas.
As investigações apontaram que o grupo utilizava “laranjas” como sócios das empresas para ocultar os verdadeiros proprietários. A operação teve início com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada no ano passado.
O grupo investigado possui dezenas de contratos vigentes com a Administração Pública, incluindo um contrato com a própria PF, alvo desta investigação.
A PF informou em nota que as investigações tiveram início em abril de 2024 e “indicam que empresas com vínculos societários, familiares e trabalhistas teriam se associado para a prática de fraudes em licitações”. Os investigados teriam, segundo a corporação, “utilizado falsa declaração de dados perante a administração pública para obter benefícios fiscais, garantindo assim vantagem indevida frente a outros concorrentes”.
Conforme o Metrópoles noticiou, a R7 Facilities é investigada pela Controladoria-Geral da União (CGU) por corrupção. Em janeiro, o órgão abriu um Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) contra a ela e outras duas empresas do Distrito Federal (Defender Conservação e Limpeza LTDA e GSI Serviços Especializados LTDA) para investigar possíveis violações à Lei Anticorrupção e de Licitações.
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